Maiores artilheiros do Cruzeiro: veja lista e número de gols

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De ídolos recentes a antigas referências: saiba quais jogadores fizeram história com a camisa da Raposa O Cruzeiro é dono de uma rica história de conquistas. Ao longo dos mais de 100 anos de existência, a equipe mineira contou com grandes astros no seu plantel e muitos deles passaram para a história com gols. Saiba quem são os dez maiores artilheiros da história da Raposa.
Conheça os maiores artilheiros da história do Cruzeiro
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Os maiores artilheiros da história do Cruzeiro
Tostão: 242 gols
Dirceu Lopes: 223
Niginho: 208 gols
Bengala: 172 gols
Marcelo Ramos: 162 gols
Ninão: 158 gols
Palhinha: 145 gols
Alcides: 144 gols
Joãozinho: 118 gols
Raimundinho: 110 gols
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1. Tostão (1963-1972): 242 gols
Para abrir uma lista tão importante para um grande clube, nada melhor do que começar com o maior jogador que já vestiu a camisa da instituição. Tostão marcou época no Cruzeiro e é o artilheiro máximo da Raposa em toda a sua história. Foram 242 gols marcados em 383 jogos, além da conquista de seis Campeonatos Mineiros e do Brasileiro de 1966, diante do Santos de Pelé.
Tostão, ídolo da torcida do Cruzeiro
Divulgação / site do Cruzeiro
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2. Dirceu Lopes (1963-1979): 223 gols
Dirceu Lopes não era chamado de Príncipe do Futebol por acaso. Nome marcante do Cruzeiro, Dirceu é considerado um dos maiores da história do clube. Além de ser o segundo maior artilheiro, é o terceiro em número de jogos pela equipe celeste. Ele marcou três dos seis gols da Raposa na vitória por 6×2 na final da Taça Brasil de 1966. No total, foram 223 gols em 610 jogos.
Dirceu Lopes, o Príncipe, é o segundo maior artilheiro da história do Cruzeiro com 223 gols
Célio Apolinário/Arquivo pessoal
3. Niginho (1929-1933;1939-1947): 208 gols
Niginho deixou sua marca em dois períodos distintos na história do Cruzeiro. Entre 1929 e 1933, ainda como Palestra Itália, e de 1939 a 1947, consolidando-se como o terceiro maior artilheiro da história do clube. Foram 208 gols em 257 partidas pelo Palestra/Cruzeiro, eternizando o atacante como o maior ídolo do clube na era pré-Mineirão.
Apelidado de Carrasco dos Clássicos, Niginho conquistou o tricampeonato mineiro, entre 1928 e 1930. Após uma breve passagem pelo Vasco, sagrou-se novamente tricampeão estadual, em 1943, 1944 e 1945.
Niginho (dir.) é o maior artilheiro do Cruzeiro em clássicos contra o Atlético-MG
Divulgação/site oficial do Cruzeiro
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4. Bengala (1927-1939): 172 gols
Ítalo Fratezzi, mais conhecido como Bengala, atuou no Cruzeiro ainda na época de Palestra Itália. Ao todo, foram 172 gols marcados em 247 jogos, colaborando para o tricampeonato mineiro entre 1928 e 1930. Em 1932, mesmo não conquistando o título, Bengala foi o artilheiro do Estadual, marcando 12 gols e sendo um dos destaques do primeiro grande time da história do Palestra Itália.
Bengala vestiu a camisa do Cruzeiro ainda nos tempos de Palestra Itália
Divulgação / Cruzeiro
5. Marcelo Ramos (1995-2003): 162 gols
Além de goleador, Marcelo Ramos está entre os 20 jogadores que mais entraram em campo com a camisa do Cruzeiro. Foram 162 gols em 361 jogos, somando as duas passagens pelo clube celeste. Em 1996, ele foi negociado com o PSV, da Holanda, mas retornou a Belo Horizonte no ano seguinte. O atacante está no Hall da Fama do Cruzeiro e participou do título da Libertadores de 1997.
Marcelo Ramos, ídolo do Cruzeiro, faz visita na Toca da Raposa II
Maurício Paulucci
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6. Ninão (1923-1931; 1936-1938): 158 gols
João Fantoni, conhecido como Ninão, teve duas passagens pelo clube: a primeira de 1923 a 1931, e a segunda de 1936 a 1938. Ninão registrou 158 gols em 127 partidas e ainda é detentor do recorde de gols marcados em um único jogo: foram 10 tentos na vitória por 14×0 contra o Alves Nogueira, em jogo válido pelo Campeonato da Cidade.
Ninão, ídolo histórico do Cruzeiro
Acervo/Cruzeiro
7. Palhinha (1968-1977; 1983-1984): 145 gols
Palhinha é mais um da lista que recebe o título de ídolo da torcida celeste. Chegou ao clube com 15 anos e estreou nos profissionais aos 18. Com a saída de Tostão em 1972, Palhinha virou titular e ganhou destaque. O auge da carreira no Cruzeiro foi em 1976, no título da Copa Libertadores, com 13 gols marcados.
Cruzeiro vai usar patch na camisa em homenagem a Palhinha, que faleceu na semana passada
Staff Images
Em 1977, foi vendido ao Corinthians por 1 milhão de dólares, o que foi a maior transação do futebol brasileiro na época. Palhinha retornou ao clube em 1983 e foi campeão do Mineiro de 1984, ano em que encerrou sua relação com o Cruzeiro.
8. Alcides (1931-1948): 144 gols
Titular na primeira partida oficial da era profissional do Cruzeiro no Campeonato de 1933 contra o Siderúrgica, Alcides chegou ao clube em 1930. Foram 278 jogos e 144 gols. Na temporada de 1941, o jogador celeste marcou 19 gols em 22 jogos. Uma curiosidade era o reconhecimento por sua disciplina em campo: Alcides nunca levou um cartão sequer vestindo a camisa da Raposa.
Time do Cruzeiro perfilado com Alcides, na direita
Divulgação/Cruzeiro
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9. Joãozinho (1973-1986): 118 gols
Joãozinho foi um lendário ponta-esquerda do Cruzeiro. Ganhou destaque ao marcar o gol decisivo na final da Libertadores de 1976, conquistada pelo clube. Conhecido como o “Bailarino da Toca”, era famoso pelos dribles e pela velocidade. Disputou 471 jogos e marcou 118 gols, o que garantiu o nono lugar na lista de maiores artilheiros da história celeste.
Joãozinho, ex-Cruzeiro
Divulgação Cruzeiro
10. Raimundinho (1951-1963): 110 gols
Raimundinho é cria da base do Cruzeiro. Chegou ao clube em 1951 e lá permaneceu até 1963, com um rápido empréstimo para o América-RJ em 1958. Pela Raposa, o atacante marcou 110 gols em 323 jogos e foi campeão Mineiro em 1956, 1959 e 1960.
Raimundinho, ex-jogador do Cruzeiro
Divulgação/Cruzeiro
No total, são quatro títulos do Brasileirão (1966 – título também reconhecido pela CBF posteriormente -, 2003, 2013 e 2014), um a mais que o rival. Ser hexacampeão da Copa do Brasil (é o time com mais títulos – 1993, 1996, 2000, 2003, 2017 e 2018) e possuir uma Libertadores a mais que o Atlético (1976 e 1997) são conquistas que complementam a história que foi construída por grandes craques do futebol.
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