Marcelo, do Fluminense, comemora bebendo cerveja e diz: “Se eu tivesse uma perna, viria jogar”

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Lateral diz que não liga para críticas e afirma: “O Fluminense é muito maior que o Marcelo” Na comemoração do título do Fluminense da Recopa Sul-Americana, Marcelo deu uma entrevista coletiva descontraída na zona mista, bebendo cerveja e dizendo que não liga para as críticas. O lateral-esquerdo cravou que seria relacionado de qualquer jeito para a partida, porque faria questão de estar em campo.
– Se eu tivesse um perna, seria relacionado. Não perderia uma final histórica. Jogar ou não é consequência do trabalho, isso que conversei com Diniz. Deu certo – disse o lateral.
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– Eu leio todos os comentários sobre críticas, mas nada me afeta. Eu não devo nada para ninguém. Eu sei quando estou mal, sei quando posso dar mais. Sei tudo relacionado a mim. Não vai mudar nada. Respeito os comentários, entendo o torcedor, mas não vai mudar nada. Se quiserem continuar comentando, podem continuar. Eu faço o que dá para fazer, dentro da medida do possível.
Além de rebater as críticas, Marcelo disse que o Fluminense é muito maior que ele e que não há comparação entre jogador e o clube.
– O Fluminense é muito maior que o Marcelo. Muito maior. Não tem como um jogador ser maior do que um clube, e o Fluminense é muito grande. Não tem como comparar o Marcelo com o Fluminense.
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O lateral-esquerdo valorizou a formação do elenco do Fluminense, ao ser perguntado sobre as críticas em relação à média de idade e à quantidade de jogadores mais velhos.
– Acho que o grande ponto é de onde a gente pega força, é justamente porque parece que é um time de improváveis, de pessoas desacreditadas. Um tem problema, treinador não sei o quê. No fim das contas, a gente se fecha. Para chegar a essa final, a gente precisou ganhar a Libertadores – completou Marcelo.
O jogador se emocionou ao falar de Enzo, filho de 14 anos, que mora na Espanha. Marcelo disse que recebe críticas, mas de pessoas que não entendem a relação “pai e filho” e ignoram questões pessoais dos jogadores. Ele disse que, neste ano, tem sido mais difícil pois a saudade está maior.
– Normalmente, as pessoas não se preocupam com a família e o bem-estar do jogador. Tenho um filho aqui, o Liam, que está comigo, na base do Fluminense, mas tenho outro que está na Espanha, na seleção espanhola. Ele tem várias viagens, eu não quero perder esse início de carreira. Ele tem o sonho dele. Mas eu abri mão de estar com ele e minha mulher. Ele tem 14 anos, apenas. Muitos reclamam e criticam, mas tem uma coisa atrás de pai e filho. Estou deixando meu filho na Espanha, estou jogando no Fluminense – disse Marcelo, que completou:
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Gustavo Garcia/ge
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– Não é algo que eu não consiga fazer. Ano passado, fiz. Mas esse ano a saudade está apertando. Ele mesmo fala que eu não posso parar, que tenho que continuar. Vou continuar tentando não sentir muitas saudades.
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