Treinador chega a 10 jogos de invencibilidade no Galo, após derrotar Sport e abrir vantagem na terceira fase da Copa do Brasil Em pouco mais de um mês, Gabriel Milito foi campeão, alcançou boas situações nas copas (do Brasil e Libertadores) e está invicto. O técnico argentino vive um momento especial no Atlético-MG, superando o curto tempo de trabalho, com maratona de jogos. Contou, para isso, com um grupo de jogadores que fez questão de elogiar.
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Na resposta, ele citou a presença de líderes no elenco. Atletas experientes que servem de espelho para os mais jovens.
– Tenho a vantagem e a sorte de ter jogadores muito bons e experientes, de ter jogadores jovens muito bons, que têm referências. Caso do Hulk, nosso capitão, com toda a sua trajetória, do Vargas, do Rodrigo Battaglia, do Saravia, Otávio.
“Quando os líderes se comportam desta maneira tão boa, é saudável para o grupo, sobretudo para os mais jovens. Me ajuda em minha tarefa.”
Leandro Ávila; Gabriel Milito; Atlético-MG
Pedro Souza / Atlético-MG
No Atlético desde o fim de março, Milito já foi campeão mineiro, venceu as três primeiras partidas na fase de grupos da Libertadores, abriu boa vantagem sobre o Sport na Copa do Brasil, briga pela liderança no Brasileiro e alcançou 10 jogos de invencibilidade.
– É muito difícil conseguir bons resultados se você não competir bem, se você não joga bem, se não há um compromisso tão grande nos jogadores. Aqui todo mundo trabalha, todo mundo compete com humildade. Se nota que é um grupo de jogadores que querem ganhar. Estão demonstrando jogo a jogo.
Lições da bola
Apesar do excelente começo de trabalho, Gabriel Milito prega calma. É preciso evitar empolgação. O futebol, muitas vezes, é cruel.
– É lógico que estamos muito felizes com este momento, mas sabemos muito bem como é o futebol. Nós iremos fazer todo o esforço possível para continuar nessa dinâmica. Mas eu sei como funciona.
“Quando ganha, tudo parece bom. O treinador parece o melhor, os jogadores parecem os melhores. Depois, quando perde, o treinador é o pior, os jogadores são os piores. É seguir competindo com humildade, tentar sustentar o que fazemos, melhorar. Com calma e tranquilidade. Futebol muda de cima para baixo em uma semana.”
“Como é bom ver o Galo do Milito jogar”, diz Carol Leandro | A Voz da Torcida
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