Tricolor expande a sua categoria de base e tem sede em três cidades na América do Sul, entre elas a capital peruana. Destaques ganham oportunidades, bolsas de estudos e chance no Brasil Xerém é uma das principais categorias de base do futebol brasileiro. Mas você sabia que ela também está presente no Peru? E que já enviou jogadores ao Rio de Janeiro para seguir o sonho de se tornarem profissionais? Quando o Fluminense estiver enfrentando o Alianza, na próxima quarta-feira, dezenas de crianças e adolescentes (ou niños, na língua local) estarão olhando para o clube como exemplo para sonhar com um futuro próximo.
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Conheça a Xerém localizada no Peru, com adolescentes que sonham em jogar no Fluminense
Esse é objetivo da Academia Fluminense Perú, que pode ser considerada uma Xerém internacional e conta com mais de 50 atletas filiados. A ideia é a mesma da base do Brasil: desenvolver crianças e adolescentes que sonham em se tornar jogadores de futebol. Ela fica localizada em Pachacamac, a 1h de carro da capital Lima. De segunda a sexta, eles treinam e estudam no local.
Quem colocou a mão na massa foi o diretor Álvaro Bouroncle, que percebeu uma lacuna no futebol peruano: os grandes clubes do país não possuíam projetos para as suas bases. Até mesmo a dos clubes grandes como Alianza Lima, Sporting Cristal e Universitario. Criada em 2018, ter projeto sólido e mais segurança esportiva foi um diferencial para o projeto crescer.
— Tenho um amigo que trabalhava no Audax Italiano e tinha uma parceria com o Fluminense. O clube o procurou e ele me chamou para fazer parte do projeto. Mas não queriam algo no Chile, queriam no Peru. Então, fiquei responsável. Aqui, apenas três ou quatro clubes têm categorias de base. E só os principais. O Fluminense sempre fez um trabalho de excelência nesse sentido no Brasil e passou a querer fazer aqui — conta Álvaro.
Jogadores do Fluminense-Perú treinando em Pachacamac
Marcello Neves/ge.globo
Os jogadores que se destacam têm alguns caminhos a seguir. Os mais comuns são conseguir vaga em equipes profissionais do Peru ou viajar ao Brasil, onde passam por um período de testes em Xerém. Fora do futebol, também existe a possibilidade de se candidatar para bolsas de estudo em universidades dos Estados Unidos.
Neste momento, há seis jogadores que estão no Brasil fazendo um período de estágio em Xerém. Angelo Ochoa, meia da categoria Sub-16, tem chamado bastante atenção e já há contatos para que ele permaneça no Fluminense por mais tempo.
Junior Paredes (2006) — Categoria Sub-17 — Atacante;
Jose Gomero (2006) — Categoria Sub-17 — Atacante;
Angelo Ochoa (2008) — Categoria Sub-16 — Meia;
Nicola Bardelli (2007) — Categoria Sub-16 — Zagueiro;
Franco Travi (2007) — Categoria Sub-16 — Goleiro;
Facundo Rodriguez (2009) — Categoria Sub-15 — Goleiro.
Curiosamente, há até um brasileiro atuando no Fluminense-Peru: Osley Junior, de 19 anos, nascido no Paraná. Após disputar alguns torneios estaduais durante a adolescência, se mudou para Lima atrás de novas oportunidades. Na base brasileira, se reconectou com o seu país.
— É uma experiência nova, outro país, outro costume. Mas me adaptei muito bem. Todos me acolheram bem. Saí porque joguei alguns estaduais e um amigo me indicou esse projeto do Fluminense. Me encantou, me atraiu e eu vim para cá — conta Osley.
Osley Junior, 19 anos, brasileiro que joga pelo Fluminense-Perú
Marcello Neves/ge.globo
O Fluminense não ajuda financeiramente o projeto, mas os coordenadores afirmam que atrair divulgação e publicidade colabora para conseguir se desenvolver. A sede é sustentada por patrocinadores, projetos incentivados e pagamento de mensalidades. Uma prova do sucesso é que um novo prédio está sendo construído no CT para aumentar o número de dormitórios.
Projeto pela América do Sul
A “FluPeru”, como é apelidada, não é a única base de Xerém espalhada pela América do Sul. Curiosamente, o sorteio da Conmebol Libertadores dá a oportunidade de o Fluminense visitar as suas outras sedes — também há uma localizada em Santiago, no Chile, e outra em Assunção, no Paraguai.
Como o Fluminense desembarcou em Lima na noite de segunda-feira, existe a expectativa de que os atletas da FluPeru acompanhem parte do treinamento do elenco profissional nesta terça-feira, no CT da seleção peruana. Também há a possibilidade de acompanharem a partida contra o Alianza Lima das arquibancadas.
Jogadores do Fluminense-Perú
Marcello Neves/ge.globo
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Conheça a Xerém localizada no Peru, com adolescentes que sonham em jogar no Fluminense
Esse é objetivo da Academia Fluminense Perú, que pode ser considerada uma Xerém internacional e conta com mais de 50 atletas filiados. A ideia é a mesma da base do Brasil: desenvolver crianças e adolescentes que sonham em se tornar jogadores de futebol. Ela fica localizada em Pachacamac, a 1h de carro da capital Lima. De segunda a sexta, eles treinam e estudam no local.
Quem colocou a mão na massa foi o diretor Álvaro Bouroncle, que percebeu uma lacuna no futebol peruano: os grandes clubes do país não possuíam projetos para as suas bases. Até mesmo a dos clubes grandes como Alianza Lima, Sporting Cristal e Universitario. Criada em 2018, ter projeto sólido e mais segurança esportiva foi um diferencial para o projeto crescer.
— Tenho um amigo que trabalhava no Audax Italiano e tinha uma parceria com o Fluminense. O clube o procurou e ele me chamou para fazer parte do projeto. Mas não queriam algo no Chile, queriam no Peru. Então, fiquei responsável. Aqui, apenas três ou quatro clubes têm categorias de base. E só os principais. O Fluminense sempre fez um trabalho de excelência nesse sentido no Brasil e passou a querer fazer aqui — conta Álvaro.
Jogadores do Fluminense-Perú treinando em Pachacamac
Marcello Neves/ge.globo
Os jogadores que se destacam têm alguns caminhos a seguir. Os mais comuns são conseguir vaga em equipes profissionais do Peru ou viajar ao Brasil, onde passam por um período de testes em Xerém. Fora do futebol, também existe a possibilidade de se candidatar para bolsas de estudo em universidades dos Estados Unidos.
Neste momento, há seis jogadores que estão no Brasil fazendo um período de estágio em Xerém. Angelo Ochoa, meia da categoria Sub-16, tem chamado bastante atenção e já há contatos para que ele permaneça no Fluminense por mais tempo.
Junior Paredes (2006) — Categoria Sub-17 — Atacante;
Jose Gomero (2006) — Categoria Sub-17 — Atacante;
Angelo Ochoa (2008) — Categoria Sub-16 — Meia;
Nicola Bardelli (2007) — Categoria Sub-16 — Zagueiro;
Franco Travi (2007) — Categoria Sub-16 — Goleiro;
Facundo Rodriguez (2009) — Categoria Sub-15 — Goleiro.
Curiosamente, há até um brasileiro atuando no Fluminense-Peru: Osley Junior, de 19 anos, nascido no Paraná. Após disputar alguns torneios estaduais durante a adolescência, se mudou para Lima atrás de novas oportunidades. Na base brasileira, se reconectou com o seu país.
— É uma experiência nova, outro país, outro costume. Mas me adaptei muito bem. Todos me acolheram bem. Saí porque joguei alguns estaduais e um amigo me indicou esse projeto do Fluminense. Me encantou, me atraiu e eu vim para cá — conta Osley.
Osley Junior, 19 anos, brasileiro que joga pelo Fluminense-Perú
Marcello Neves/ge.globo
O Fluminense não ajuda financeiramente o projeto, mas os coordenadores afirmam que atrair divulgação e publicidade colabora para conseguir se desenvolver. A sede é sustentada por patrocinadores, projetos incentivados e pagamento de mensalidades. Uma prova do sucesso é que um novo prédio está sendo construído no CT para aumentar o número de dormitórios.
Projeto pela América do Sul
A “FluPeru”, como é apelidada, não é a única base de Xerém espalhada pela América do Sul. Curiosamente, o sorteio da Conmebol Libertadores dá a oportunidade de o Fluminense visitar as suas outras sedes — também há uma localizada em Santiago, no Chile, e outra em Assunção, no Paraguai.
Como o Fluminense desembarcou em Lima na noite de segunda-feira, existe a expectativa de que os atletas da FluPeru acompanhem parte do treinamento do elenco profissional nesta terça-feira, no CT da seleção peruana. Também há a possibilidade de acompanharem a partida contra o Alianza Lima das arquibancadas.
Jogadores do Fluminense-Perú
Marcello Neves/ge.globo
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