No Cruzeiro, Larcamón vai do céu ao inferno, com euforia e protestos; veja as reações

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Técnico do Cruzeiro explica mudanças no segundo tempo e virada para o Atlético-MG Nicolás Larcamón foi do céu ao inferno na primeira decisão pelo Cruzeiro. Saiu da euforia na comemoração do gol que daria o título ao time, para a frustração com a perda da taça sob gritos de burro em um Mineirão com mais de 61 mil torcedores. Tudo isso em menos de 40 minutos.
No Cruzeiro, Larcamón vai da comemoração efusiva aos gritos de burro
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Larcamón não se sentou no banco em momento algum da partida. Mais agitado do que em outros jogos, e com o tradicional assobio como forma de se comunicar com os jogadores, conversou o tempo inteiro com os auxiliares e cobrou atenção, sobretudo, da defesa.
Pediu Zé Ivaldo colado em Paulinho desde os primeiros minutos e precisou ajustar, em mais de um momento, marcações individuais no meio-campo. Mateus Vital, Matheus Pereira e Lucas Silva conversaram ao pé do ouvido com o treinador.
O argentino, que não tem o temperamento tão forte, revoltou-se com a arbitragem em alguns momentos. Ainda no primeiro tempo, teve atenção chamada pelo árbitro Flávio Luiz de Souza em mais de uma oportunidade. Na segunda etapa, socou repetidamente o ar em lance que seria escanteio para o Cruzeiro, foi marcado tiro de meta, e o Atlético quase marcou o gol (assista abaixo).
Durante episódios de reclamações do banco de reservas adversário com a quarta árbitra, comprou a briga e até teve princípio de discussão com Matheus Mendes, goleiro reserva do Atlético-MG. Estava pilhado e tentando jogar junto.
Larcamón, técnico do Cruzeiro
Staff Images/Cruzeiro
A explosão aconteceu com o gol marcado por Mateus Vital. Assim como os seus auxiliares e os jogadores reservas, correu por cerca de 30 metros e comemorou junto dos demais atletas, perto da torcida.
Isso ocorreu aos seis minutos do segundo tempo. Mas, a vantagem não durou sequer 10 minutos. Aos 19, Saravia empatou, em um lance muito lamentado pela comissão técnica, que acabara de colocar o terceiro zagueiro em campo. Aos 31, análise do VAR, pênalti marcado e convertido por Hulk. O técnico teve reação contida.
Assim como quando foi chamado de burro por boa parte da torcida, nos minutos finais, após o terceiro gol do rival. Reuniu-se com todos os jogadores à beira do banco de reservas, depois do apito final, e foi um dos últimos a sair do gramado, sem responder aos torcedores que o criticavam perto do túnel.
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