Técnico argentino Diego Milito, ex-Argentinos Juniors, é o mais cotado para ocupar a vaga deixada por Felipão. A demissão de Luiz Felipe Scolari pelo Atlético-MG, na manhã desta terça-feira, é mais um daqueles episódios em que o clube pretende aparentar convicção, mas na verdade não parece saber onde quer chegar. Do contrário, seria necessária uma resposta para a seguinte pergunta: que mudança drástica aconteceu entre o fim do ano passado, quando se decidiu pela permanência do técnico, para o começo da atual temporada?
É possível afirmar, com boa dose de razão, que o desempenho da equipe vem oscilando bastante, mas esta evidência poderia muito bem ser debitada na fatura do começo de temporada, quando todos os times candidatos a protagonistas ainda passam por ajustes e adaptações. Também se pode considerar que o desempenho não acompanha os resultados, que de alguma forma se sustentam, mas neste caso é preciso lembrar que quando se traz Felipão se contrata um técnico e suas circunstâncias e sua forma de entender o futebol e a movimentação das placas tectônicas e a expansão do universo.
Com o elenco disponível e os valores investidos nos últimos anos, é absolutamente compreensível que o ambiente atleticano tenha uma exigência considerável em relação ao nível de futebol apresentado, o que será uma queixa sempre legítima quando parte da arquibancada. O que se torna difícil de compreender é a completa ausência de um projeto e mesmo de certa convicção no que diz respeito à maneira como se espera que o time jogue. No final da temporada passada, o Atlético-MG tornou-se oficialmente SAF, mas como tem acontecido com alguma frequência esta nova forma de gerir futebol ainda não alcançou o campo.
Em junho de 2023, era anunciada a contratação de Felipão para substituir Eduardo Coudet — tão semelhantes quanto uma bicicleta e um tamanduá bandeira. A troca de pneus com o carro andando fez Luiz Felipe Scolari herdar um elenco em grande formado pelo técnico argentino, que reagiu no campeonato brasileiro pela qualidade e também por méritos do treinador, fatores que de certa forma disfarçavam a absoluta falta de convicção do departamento de futebol.
A partir de agora, ao que parece, o Atlético-MG tem como prioridade contratar Gabriel Milito, um dos profissionais de maior destaque da atual geração de técnicos argentinos, com ótimo trabalho no Argentinos Juniors, de notórias características ofensivas. Qualquer que seja o substituto, a verdade é que no momento ele precisa deixar suas melhores qualidades um pouco de lado, pois vai chegar com uma ampulheta numa mão e uma mangueira para apagar incêndio na outra.
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É possível afirmar, com boa dose de razão, que o desempenho da equipe vem oscilando bastante, mas esta evidência poderia muito bem ser debitada na fatura do começo de temporada, quando todos os times candidatos a protagonistas ainda passam por ajustes e adaptações. Também se pode considerar que o desempenho não acompanha os resultados, que de alguma forma se sustentam, mas neste caso é preciso lembrar que quando se traz Felipão se contrata um técnico e suas circunstâncias e sua forma de entender o futebol e a movimentação das placas tectônicas e a expansão do universo.
Com o elenco disponível e os valores investidos nos últimos anos, é absolutamente compreensível que o ambiente atleticano tenha uma exigência considerável em relação ao nível de futebol apresentado, o que será uma queixa sempre legítima quando parte da arquibancada. O que se torna difícil de compreender é a completa ausência de um projeto e mesmo de certa convicção no que diz respeito à maneira como se espera que o time jogue. No final da temporada passada, o Atlético-MG tornou-se oficialmente SAF, mas como tem acontecido com alguma frequência esta nova forma de gerir futebol ainda não alcançou o campo.
Em junho de 2023, era anunciada a contratação de Felipão para substituir Eduardo Coudet — tão semelhantes quanto uma bicicleta e um tamanduá bandeira. A troca de pneus com o carro andando fez Luiz Felipe Scolari herdar um elenco em grande formado pelo técnico argentino, que reagiu no campeonato brasileiro pela qualidade e também por méritos do treinador, fatores que de certa forma disfarçavam a absoluta falta de convicção do departamento de futebol.
A partir de agora, ao que parece, o Atlético-MG tem como prioridade contratar Gabriel Milito, um dos profissionais de maior destaque da atual geração de técnicos argentinos, com ótimo trabalho no Argentinos Juniors, de notórias características ofensivas. Qualquer que seja o substituto, a verdade é que no momento ele precisa deixar suas melhores qualidades um pouco de lado, pois vai chegar com uma ampulheta numa mão e uma mangueira para apagar incêndio na outra.
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