Os 50 melhores jogos da história do Brasileirão: veja a eleição do 20º ao 11°

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ge entrevista 86 especialistas para eleger as partidas memoráveis da competição Principal competição do país, o Campeonato Brasileiro começa neste sábado e vai até dezembro com mais 380 jogos para a história da competição. Com partidas quase toda semana, a temporada de 2024 promete emoção do início ao fim.
Para esquentar o clima do campeonato nacional, o ge ouviu 86 especialistas, entre jornalistas de diversos veículos e ex-jogadores de várias regiões do país, para uma eleição que determinasse quais foram os 50 maiores jogos da história do Brasileirão, de 1959 até 2023.
Ao todo, 126 partidas foram escolhidas, espalhadas por 49 edições diferentes. Até a sexta-feira, véspera do início do Campeonato Brasileiro, o ge divulgará as 50 partidas mais votadas aos poucos.
Na última terça, divulgamos as partidas ranqueadas entre a 50ª e a 36ª posição. Na quarta, publicamos do 35º ao 21º jogo. Agora, nesta quinta-feira, você vê os duelos da posição 20 até a 11:
20° – Cruzeiro 2×3 Atlético-MG – 1999
Após brigar pela liderança na primeira fase, as quartas de final colocaram cara a cara Cruzeiro e Atlético-MG, rivais históricos. Classificado na sétima posição, na última rodada, o Galo não tomou conhecimento dos rivais e venceu a ida por 4 a 2. Na volta, de virada, o Galo fez 3 a 2, em um dos maiores jogos do antigo Mineirão.
Em 1999, os gols de Atlético-MG 3 x 2 Cruzeiro, pelo Campeonato Brasileiro
19° – Grêmio 4×5 Fluminense – 2019
Renato Gaúcho e Fernando Diniz protagonizaram um jogaço em Porto Alegre. Em 21 minutos, o Grêmio deu indícios de que faria uma goleada histórica, ao abrir 3 a 0. Um gol de Luciano, no fim do primeiro tempo, deixou a equipe do Rio viva para a segunda etapa. No melhor estilo Diniz, o Flu foi com tudo para o ataque e fez três gols. Quando a vitória carioca se aproximava, Kannemann empatou o jogo em 4 a 4, aos 46. Mas, aos 50, Yony González fez o quinto e garantiu a épica vitória.
Melhores momentos de Grêmio 4 x 5 Fluminense pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro
Yony González em campo contra o Grêmio
Lucas Merçon/Fluminense
18° – Corinthians 7×1 Santos – 2005
Em 2005, o Corinthians e o Brasil dançaram a cumbia de Carlitos Tevez. Um dos jogos mais emblemáticos daquele time foi o “Eterno 7×1”, como é chamado pelos corintianos até os dias atuais. No Pacaembu, o Timão simplesmente não tomou conhecimento do Santos e goleou com gols de Tevez (três vezes), Nilmar (duas vezes), Rosinei e Marcelo Mattos. A vitória embalou o alvinegro nas rodadas finais até a conquista do Brasileirão daquele ano.
Em 2005, Corinthians goleia Santos por 7 a 1 pelo Brasileirão
Tevez Corinthians X Santos 2005
Djalma Vassão / Gazeta PRess
17° – Flamengo 3×0 Santos – 1983
O maior público da história do Brasileirão. Foram 155.523 pessoas que viram uma grande final de Brasileirão. Após o Santos vencer por 2 a 1, o Flamengo precisava de uma vitória para ser campeão em casa. Zico, Adílio, Leandro e companhia trataram de dar um show no Rio de Janeiro para a conquista do tri rubro-negro.
Em 1983, Flamengo vence o Santos e é campeão brasileiro
16° – Cruzeiro 6×1 Atlético-MG – 2011
A Raposa escapou do rebaixamento naquela edição do torneio com uma exibição de gala, em Sete Lagoas. Depois de uma temporada ruim, o time lavou a alma e foi para o intervalo goleando o rival por 4 a 0. Roger, Leandro Guerreiro, Anselmo Ramon, Fabrício, Wellington Paulista e Everton marcaram naquela que é até hoje a maior goleada da história do clássico.
Em 2011, Cruzeiro vence o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro
15° – Atlético-MG 2×3 Flamengo – 1987
Sem nenhuma derrota em 15 jogos, o Galo de Telê Santana estava invicto na Copa União de 87 até enfrentar o Flamengo nas semifinais do Módulo Verde. Classificado pelo próprio Atlético-MG, já que a equipe mineira havia ficado em primeiro nos dois turnos, o Flamengo herdou a vaga na fase como segundo colocado e venceu a primeira partida no Maracanã por 1 a 0. O Galo precisava da vitória no Mineirão, mas o Fla de Zico e Bebeto abriu 2 a 0 ainda no primeiro tempo. Os mineiros empataram no etapa final e tentaram a virada, mas Renato Gaúcho tratou de dar números finais à partida, repetindo o placar amargo para os mineiros, de 3 a 2, da final de 1980.
Baú do Esporte relembra Atlético-MG e Flamengo de 1987
14° – Palmeiras 3×1 Corinthians – 1994
No ano em que a seleção brasileira conquistou o tetra nos Estados Unidos coube ao Dérbi Paulista decidir quem seria o campeão nacional. Os rivais Palmeiras e Corinthians chegaram à final do Brasileirão com times repletos de craques. O Verdão foi o campeão daquele ano graças ao resultado construído no jogo de ida: vitória por 3 a 1, com gols de Rivaldo (duas vezes) e Edmundo. Na segunda partida, o Palmeiras segurou o empate em 1 a 1 e levou mais uma taça do Brasileirão para sua sala de troféus.
Em 1994, Palmeiras derrota Corinthians por 3 a 1 pelo Campeonato Brasileiro
13° – São Paulo 2×3 Corinthians – 1999
A semifinal de 1999 colocou frente a frente uma rivalidade majestosa: Corinthians e São Paulo. No primeiro jogo daquela decisão, os dois times deixaram tudo em campo. O Tricolor marcou duas vezes com Raí e Edmílson, e o Timão balançou as redes em três oportunidades com Nenê, Ricardinho e Marcelinho Carioca. A estrela da noite, no entanto, foi a atuação do goleiro Dida, que defendeu dois pênaltis batidos por Raí e segurou o resultado ao clube do Parque São Jorge. No confronto de volta, o Corinthians voltou a vencer, desta vez, por 2 a 1, avançou à final daquele ano e depois garantiu o tri do Brasileirão em cima do Galo.
Em 1999, Dida pega dois pênaltis, e Corinthians vence o São Paulo por 3 a 2
12° – Botafogo 0x5 Santos – 1962
A final da Taça Brasil reuniu dois dos grandes times da história do futebol nacional. De um lado, o Botafogo de Nilton Santos, Garrincha, Amarildo e Zagallo. Do outro, o Santos de Zito, Mengálvio, Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe. Nos dois primeiros jogos da decisão, uma vitória para cada lado, o que obrigou uma terceira e decisiva partida no estádio do Maracanã. Mais de 70 mil pessoas foram testemunhas oculares da goleada santista, por 5 a 0, com show do Rei Pelé – autor de dois gols.
Em 1963, Coutinho fez um dos gols da vitória do Santos contra o Botafogo
11° – Palmeiras 2×3 Internacional – 1979
Em um dos jogos mais complicados daquela campanha aconteceu no Morumbi, em São Paulo, diante do Palmeiras. O confronto em questão é o primeiro da semifinal daquele ano. Empurrado pela sua torcida, o Verdão chegou a ficar em vantagem em duas oportunidades, porém, viu Falcão marcar duas vezes, uma de cabeça e outra com um chute de perna direita no bico da pequena área, e virar o jogo para o Colorado: 3 a 2. Na volta, no Beira-Rio, os gaúchos seguraram o empate e garantiram a vaga na final daquele ano.
Em 1979, o Palmeiras vence o Internacional no Campeonato Brasileiro
Veja todos os participantes da votação:
Rodrigo Coutinho
Alex Sabino
Marcelo Barreto
Mauro Beting
Paulo Calçade
Henrique Fernandes
Breiller Pires
Cabral Neto
Paulo Nunes
Garambone
Lédio Carmona
Pedro Ivo Almeida
Carlos Eduardo Éboli
Rômulo Almeida
Roger Flores
André Rizek
PC Vasconcellos
Elton Serra
Claudio Zaidan
Gian Oddi
Sérgio Xavier Filho
Eder Luiz
PVC
Paulo Andrade
Ricardo Capriotti
Wellington Campos
Júlio Gomes
Thiago Benevenutte
Guilherme Beltrão
Celso Unzelte
Felipe Diniz
André Hernan
Jordana Araújo
Menon
Francisco Aiello
Carlos Augusto Ferrari
Chico Pedrotti
Ricardo Perrone
Everaldo Marques
Luis Felipe Freitas
Nicksson Melo
Cléber Machado
Pedro Moreno
Marcela Rafael
Alicia Klein
Diego Ribeiro
Jorge Rodrigues
Luiz Teixeira
Felipe Andreoli
Alexandre Praetzel
Marília Ruiz
Tiago Medeiros
Renata Silveira
Raphael Zarko
Cauê Rademaker
Mario Marra
Eric Faria
Luiz Carlos Júnior
Sofia Miranda
PC Oliveira
Isabelly Moraes
Marjana Vargas
Andre Gallindo
Bruno Amâncio
Márcio Porto
Gustavo Zupak
André Loffredo
Junior
André Almeida
Felipe Zito
Leandro Canônico
Maurício Paulucci
Jéssica Cescon
Alinne Fanelli
Daniela Boaventura
Lara Gruppi
Arnaldo Ribeiro
Luiz Castro
Alexandre Lozetti
Martin Fernández
André Kfouri
Carlos Eduardo Mansur
Marcelo Baltar
Fernanda Maia
André Amaral
Joanna de Assis

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