Os 50 melhores jogos da história do Brasileirão: veja a eleição do 35º ao 21°

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ge entrevista 86 especialistas para eleger as partidas memoráveis da competição O Brasileirão começa neste sábado e vai até dezembro com mais 380 jogos para a história da competição. Com partidas quase toda semana, a temporada de 2024 promete emoção do início ao fim.
Para esquentar o clima do campeonato nacional, o ge ouviu 86 especialistas, entre jornalistas de diversos veículos e ex-jogadores de várias regiões do país, para uma eleição que determinasse quais foram os 50 maiores jogos da história do Brasileirão, de 1959 até 2023.
Ao todo, 126 partidas foram escolhidas, espalhadas por 49 edições diferentes. Até a sexta-feira, véspera do início do Campeonato Brasileiro, o ge divulgará as 50 partidas mais votadas aos poucos. Na última terça, divulgamos as partidas ranqueadas entre a 50ª e a 36ª posição.
Nesta quarta-feira, você vê os duelos da posição 35 até a 21:
35° – Grêmio 2×0 Portuguesa – 1996 
A final do Brasileirão de 1996 foi uma das mais emocionantes da história. De um lado, o Grêmio de Luis Felipe Scolari, e do outro uma jovem Portuguesa, de Zé Roberto, Rodrigo Fabri, Alex Alves e Capitão. A Lusa tinha a vantagem de ter vencido o primeiro jogo, por 2 a 0, no Morumbi. Na volta, no Olímpico, o Imortal impôs seu ritmo e venceu com gols de Paulo Nunes e Aílton já nos minutos finais do segundo tempo para levantar sua segunda taça e frustrar os sonhos da Rubro-Verde. 
Em 1996, torcida do Grêmio comemora conquista do Campeonato Brasileiro
34° – Corinthians 0x2 Fluminense – 1984
Embalado pela virada em cima do Flamengo nas quartas, o Corinthians encarou o Fluminense nas semifinais. O Timão colocou 90 mil pessoas no Morumbi, bateu o recorde de arrecadação da época (246.078.500,00 cruzeiros), mas quem deu show dentro das quatro linhas foi o Tricolor das Laranjeiras. O clube carioca venceu por 2 a 0, com gols de Assis e Tato. Com o resultado, o Flu levou uma excelente vantagem ao Maracanã e se classificou à final daquele ano, ficando com o título em cima do Vasco.
Baú: Fluminense vence Corinthians no Morumbi na campanha pelo título Brasileiro em 1984
33° – Santos 1×1 Botafogo – 1995
O jogo do bicampeonato brasileiro do Botafogo entrou para a lista com o título no Pacaembu em dezembro de 1995. Após vencer o primeiro jogo no Maracanã por 2 a 1, a equipe liderada por Túlio Maravilha abriu o placar, com gol do artilheiro. O Santos empatou com Marcelo Passos, mas precisava da virada para levar o título, o que não aconteceu. O Botafogo levantou sua segunda taça nacional depois de 27 anos.
Melhores momentos de Santos 1 x 1 Botafogo pela final do Campeonato Brasileiro de 1995
Túlio em Santos x Botafogo de 1995
Agência Estado
32° – Corinthians 4×1 Flamengo – 1984
O Brasileirão de 1984 reservou o clássico das multidões nas quartas de final. No jogo de ida, vitória do Flamengo de Júnior, Leandro e Bebeto, por 2 a 0. Na volta, o Corinthians de Sócrates, Zenon e Casagrande contou com mais de 120 mil pessoas nas arquibancadas do Morumbi, que o empurraram para uma virada histórica. O Timão goleou, por 4 a 1, com gols de Biro Biro, Wladimir, Ataliba e Edson Boaro, e avançou na competição.
Em 1984, Corinthians vence Flamengo por 4 a 1 pelo Campeonato Brasileiro
31° – Flamengo 3×0 Botafogo – 1992
Do lateral genial do time de 1981 ao Maestro no meio de campo – apelido que virou quase sobrenome. Ao lado de Gilmar, Gottardo e Gaúcho, Júnior fez chover de volta da Europa. A ponto de deixar Renato Gaúcho – antigo companheiro – no chão com drible inesquecível e ainda marcar um dos gols na partida que praticamente definiu o campeão daquele ano. No segundo encontro, os rivais cariocas empataram por 2 a 2.
Em 1992, Flamengo vence o Botafogo por 3 a 0 pela primeira partida da final do Brasileirão
30° – Atlético-MG 3×2 Fluminense – 2012
Uma aula de como atacar. Foi isso que o Atlético-MG proporcionou a quem acompanhou o confronto, pela 32ª rodada do Brasileirão. Na tabela, o Galo caçava o Tricolor na briga pelo título e, em campo, usou todo o seu arsenal para vencer, por 3 a 2, com gols de Jô (duas vezes) e Leonardo Silva. O Flu, que também teve tarde inspirada, marcou com Wellington Nem e Fred. Mesmo sem balançar as redes, o nome da partida foi Ronaldinho Gaúcho – o maestro do Galo no Independência.
Baú do Esporte relembra jogo épico entre Atlético-MG e Fluminense no Brasileirão de 2012
Jô e Ronaldinho em Atlético-MG x Fluminense de 2012
Bruno Cantini / Flickr do Atlético-MG
29° – Bahia 2×1 Fluminense – 1988
A semifinal do Brasileirão de 1988 marcou o recorde de público da Fonte Nova: 110.438 pessoas. Naquele domingo, o Bahia foi com tudo para cima do Fluminense, venceu por 2 a 1, com gols de Gil e Bobô e entregou aquilo que sua torcida esperava. Com o resultado, o Tricolor de Aço despachou o adversário e garantiu vaga na final daquela temporada.
Em 1989, Bahia vence Fluminense por 2 a 1 pelo Campeonato Brasileiro
28° – Grêmio 5×0 Internacional – 2015
O Gre-Nal, um dos maiores clássicos do futebol brasileiro, costuma ser decidido nos detalhes. Porém não foi isso que ocorreu no primeiro turno do Brasileirão de 2015, quando o Grêmio atropelou o rival em sua arena com gols de Luan (duas vezes), Giuliano, Fernandinho e Réver (contra). O placar poderia ser ainda mais elástico caso Douglas não desperdiçasse um pênalti. A humilhação foi tanta que virou até tatuagem na pele de alguns torcedores.
Os gols de Grêmio 5 x 0 Internacional pela 17ª rodada do Brasileirão 2015
Gre-Nal 407 Grêmio Inter Campeonato Brasileiro Arena Giuliano Luan
Lucas Uebel/Grêmio FBPA
27° – Flamengo 1×4 Palmeiras – 1979
O Flamengo era o favorito e não à toa colocou mais de 112 mil pessoas no Maracanã. Mesmo com o ambiente desfavorável, o Palmeiras tomou conta do espetáculo e goleou. Comandado por Telê Santana, que logo depois assumiu a seleção brasileira, o Verdão venceu com gols de Pedrinho, Jorge Mendonça, Carlos Alberto Seixas e Zé Mário. Com a goleada no Rio, o Palmeiras avançou às semis.
Em 1979, Flamengo é goleado pelo Palmeiras e decepciona os torcedores
26° – Vasco 1×2 Santos – 1969
O milésimo gol do Rei Pelé foi marcado em um jogo do Roberto Gomes Pedrosa, o Brasileirão da época. No Maracanã, o Peixe visitou o Vasco e venceu, por 2 a 1. Mais importante do que o adversário, o resultado ou a fase da competição foi o gol anotado por Pelé, no fim do segundo tempo, de pênalti em cima do goleiro Andrada. Ao bater a marca recorde, o Rei do Futebol foi cortejado e aplaudido pelos próprios vascaínos presentes no estádio.
25º – São Paulo 0x1 Corinthians – 1990
Foi na base da raça e da vontade que o Corinthians conquistou seu primeiro título do Brasileirão. Tratado como azarão em 1990, o time do Parque São Jorge – liderado por Neto – chegou à final com o São Paulo. No segundo e decisivo confronto da decisão, o atacante Tupãzinho tabelou com Fabinho e se jogou de carrinho na bola para vencer Zetti, colocar a bola no fundo da rede e dar o título ao Timão.
Em 1990, Corinthians vence o São Paulo por 1 a 0 pelo segundo jogo da final do Brasileirão
Histórico gol de Tupanzinho pelo Corinthians sobre o São Paulo no Brasileirão de 1990
Daniel Augusto Jr/Ag.Corinthians
24° – Internacional 2×1 Grêmio – 1988
O Beira-Rio foi o palco do Gre-Nal do século em 1988. Sob um calor de 40ºC, colorados e tricolores batalharam pela semifinal do Brasileirão daquela temporada. Além do direito de decidir a final com o Bahia, o vencedor teria vaga na Copa Libertadores do ano seguinte. O Grêmio saiu na frente, ficou com um a mais ainda no primeiro tempo, porém viu o Inter tirar forças de sua torcida e virar no segundo tempo com dois gols de Nilson. Vitória colorada por 2 a 1.
Em 1989, Internacional vence o Grêmio por 2 a 1 pelo Campeonato Brasileiro
23° – Santos 2×3 Cruzeiro – 1966 
Depois de golear o Santos, por 6 a 2, no primeiro jogo da final, o Cruzeiro veio a São Paulo para decidir o título da Taça Brasil – o Brasileirão de 1966. O Peixe de Mengálvio, Oberdan, Edu e Pelé abriu dois gols de vantagem no primeiro tempo e foi para o intervalo com a sensação de que conseguiria virar na etapa final para ficar com o título. Contudo, a zebra estava solta e a Raposa, mais uma vez, surpreendeu e virou: 3 a 2 com gols de Evaldo, Zé Carlos e Tostão. 
Superclássicos do Brasileirão: Cruzeiro x Santos, em 1966
22° – Bahia 3×1 Santos – 1959
O primeiro campeão da Taça Brasil, o Brasileirão, é o Bahia. E a conquista não poderia ser mais simbólica. Afinal, o Tricolor de Aço bateu o Santos de Pelé, Dorval, Coutinho e Pepe na final, disputada em três jogos. Na partida derradeira, disputada no Maracanã, o Bahia venceu por 3 a 1 com gols de Vicente, Léo e Alencar, e levou o troféu para Salvador.
21° – Vasco 5×2 Corinthians – 1980
Mais de 100 mil pessoas lotaram o Maracanã para ver a volta de Roberto Dinamite para casa. Contra o Corinthians, de Sócrates, que era favorito, o Vasco recebia o maior ídolo de sua história após a passagem dele pelo Barcelona, na Espanha. A equipe paulista abriu 1 a 0, com gol de Caçapava. Mas a reestreia de Roberto não poderia ficar por isso. Teve gol de tudo quanto era jeito. O camisa 10 vascaíno marcou cinco vezes e comandou a vitória por 5 a 2 sobre os corintianos, em uma das maiores atuações individuais da história do antigo “Maior do Mundo”.
O “inacreditável Roberto” conta como foi Vasco 5 x 2 Corinthians de 1980
Veja todos os participantes da votação:
Rodrigo Coutinho
Alex Sabino
Marcelo Barreto
Mauro Beting
Paulo Calçade
Henrique Fernandes
Breiller Pires
Cabral Neto
Paulo Nunes
Garambone
Lédio Carmona
Pedro Ivo
Carlos Eduardo Éboli
Rômulo Almeida
Roger Flores
André Rizek
PC Vasconcellos
Elton Serra
Claudio Zaidan
Gian Oddi
Sérgio Xavier Filho
Eder Luiz
PVC
Paulo Andrade
Ricardo Capriotti
Wellington Campos
Júlio Gomes
Thiago Benevennute
Guilherme Beltrão
Celso Unzelte
Felipe Diniz
André Hernan
Jordana Araújo
Menon
Francisco Aiello
Carlos Augusto Ferrari
Chico Pedrotti
Ricardo Perrone
Everaldo Marques
Luis Felipe Freitas
Nicksson Melo
Cléber Machado
Pedro Moreno
Marcela Rafael
Alicia Klein
Diego Ribeiro
Jorge Rodrigues
Luiz Teixeira
Felipe Andreoli
Alexandre Praetzel
Marília Ruiz
Tiago Medeiros
Renata Silveira
Raphael Zarko
Cauê Rademaker
Mario Marra
Eric Faria
Luiz Carlos Júnior
Sofia Miranda
PC Oliveira
Isabelly Moraes
Marjana Vargas
Andre Gallindo
Bruno Amâncio
Márcio Porto
Gustavo Zupak
André Loffredo
Junior
André Almeida
Felipe Zito
Leandro Canônico
Maurício Paulucci
Jéssica Cescon
Alinne Fanelli
Daniela Boaventura
Lara Gruppi
Arnaldo Ribeiro
Luiz Castro
Alexandre Lozetti
Martin Fernández
André Kfouri
Carlos Eduardo Mansur
Marcelo Baltar
Fernanda Maia
André Amaral
Joanna de Assis

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