Palmeiras é contra paralisação do Brasileiro: “Tragédia será superada com trabalho e dedicação”

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Diretor Anderson Barros lembrou a pausa no futebol durante a pandemia do Covid-19, em 2020 Diretor de futebol do Palmeiras, Anderson Barros deu entrevista depois da derrota por 2 a 0 para o Atlhetico, na Arena Barueri, pelo Brasileirão, e posicionou o Palmeiras contra a possibilidade de parar o calendário do futebol brasileiro, em debate promovido pela CBF por causa da tragédia provocada pelas enchentes no Rio Grande do Sul.
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– Será que todas aquelas pessoas que dependem do futebol seriam capazes de suportar um período de não futebol? Será que todos os trabalhadores que dependem do que está em torno do futebol seriam capazes de suportar o momento? Tivemos um exemplo recente e sabemos quanto os clubes sofrerem quando pararam. Será que a melhor forma será com a paralisação do futebol? O Palmeiras deu exemplo na pandemia e estamos sempre preocupados com o que representa o futebol para todos. Essa tragédia poderá ser superada só com muito trabalho e dedicação.
– Pensarmos no futebol como um todo, fica muito claro para nós que somente o trabalho fará com que a gente supere essa situação. Não tem como. Somente com trabalho. Por isso que entendemos que não deve parar o Brasileiro. Devemos continuar, encontrar soluções – disse o dirigente.
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No sábado, a CBF enviou um ofício aos clubes participantes das Séries A, B, C e D do Campeonato Brasileiro, além do Feminino, questionando se são favoráveis ou não à paralisação das respectivas competições em virtude das enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.
Os jogos de Grêmio, Internacional, Juventude e clubes gaúchos envolvidos nas Séries B, C e D do Campeonato Brasileiro até 27 de maio. Barros disse que não haverá problema de isonomia.
– Acho que o mais importante nesse momento são as pessoas, todos que estão em torno do futebol. Que nós possamos estar sempre criando condições para os que estão em torno do futebol continuem e não percam. Imagine se todos forem prejudicados? O Juventude tem a condição menos afetada, vamos encontrar os caminhos e estamos à disposição dessas equipes para que daqui a 20 dias possam voltar (a jogar) – destacou.

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