Clube decide dividir a função do gerente de futebol em áreas que vão cuidar de: processos no dia a dia da Academia de Futebol, operações do futebol, além de jurídico e negócios Decisões polêmicas aumentam rivalidade de Palmeiras e São Paulo
O Palmeiras não vai contratar um substituto para Cícero Souza, que assumiu o cargo de gerente técnico geral de seleções masculinas da CBF. Em vez de ir ao mercado, o clube vai desmembrar a função de gerente de futebol em três novos nomes, que já trabalham na Academia de Futebol.
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– Acho que não foi uma perda. O futebol, a CBF, ganhou muito levando um profissional como o Cícero e com relação à reposição nós não vamos pro mercado. Vamos readequar o departamento e criar três gerências. Os gerentes são pessoas que trabalham conosco, conhecem nosso dia a dia, como trabalhamos – declarou a presidente Leila Pereira, ao ge.
Leonardo Piffer, atual supervisor de logística, vai se tornar o gerente que cuidará da operação do departamento de futebol, incluindo a Academia de Futebol e o Allianz Parque.
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Luís Gustavo Andrade, Leonardo Piffer e Leonardo Holanda foram promovidos no Palmeiras
Reprodução
Luís Gustavo Andrade, supervisor administrativo, ficará responsável pelos processos no CT e a comunicação entre setores no departamento de futebol, como Núcleo de Saúde e Performance, comissão técnica e marketing.
Por fim, o gerente jurídico Leonardo Holanda vai ter ação também na área de negócios. Ele já participava da parte burocrática de transações, mas agora participará dos pré-contatos, também.
Algumas destas mudanças já vinham sendo estudadas pelo clube mesmo antes da decisão de Cícero ir para a CBF e ganharam força nos últimos 15 dias com a procura da entidade.
A ideia é valorizar os atuais funcionários, que têm conhecimento e experiência sobre o funcionamento do clube. A diretoria também buscou exemplos fora do Brasil, como do Arsenal, da Inglaterra, para redesenhar seu departamento de futebol.
Cícero Souza é apresentado como novo gerente de seleções da CBF
Lesley Ribeiro/CBF
Os antigos cargos dos três funcionários promovidos serão preenchidos por quem já estava no dia a dia da Academia de Futebol, apenas com novas funções.
– É uma honra para o Cícero chegar na CBF, mas costumo dizer que o Palmeiras é gigante, nós aqui temos processos. As pessoas chegam, vão embora e o Palmeiras tem que continuar trabalhando – acrescentou Leila.
Cícero deixou o Palmeiras após nove anos de trabalho para se juntar a Rodrigo Caetano na CBF. A direção executiva do futebol permanece com Anderson Barros, e João Paulo Sampaio segue como coordenador da base.
Anderson Barros e Abel Ferreira conversam em treino do Palmeiras
Cesar Greco/Palmeiras
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