Seleção lusitana deixou a sensação ruim do jogo contra os tchecos para trás. Criou bastante diante da Turquia A expectativa alta sobre a qualidade do jogo da seleção portuguesa nesta edição de Euro foi atendida na 2ª rodada da competição. Se impôs ofensivamente diante de uma aguerrida, mas problemática Turquia na hora de defender. Independente disso Portugal fez coisas na parte coletiva que não foram vistas na estreia contra a República Tcheca. E tal ponto é animador para a sequência do torneio.
Bernardo Silva foi o maior destaque dos portugueses. Desequilibrou constantemente pelo lado direito e abriu o placar da vitória por 3×0 construída antes dos 60 minutos de partida. O resultado confirmou o primeiro lugar do Grupo F a Portugal, já que só pode ser alcançado pela Turquia na última rodada e superou os turcos. O confronto direto é o primeiro critério de desempate.
Escalações
Vincenzo Montella promoveu quatro mexidas na Turquia em relação ao time da estreia. Trocou o goleiro. Altay Bayindir assumiu a meta. Zaki Celik entrou na lateral-direita. Arda Guler foi sacado para a entrada de Yunus Akgum. Akturkoglu entrou pelo lado esquerdo. Roberto Martinez mudou a estrutura de Portugal. João Cancelo atuou na direita. Diogo Dalot saiu e João Palhinha entrou no meio-campo.
Como Turquia e Portugal iniciaram o duelo válido pela 2ª rodada do Grupo F da Euro 2024
Rodrigo Coutinho
O jogo
A timidez ofensiva vista na estreia de Portugal ficou no passado. A seleção lusitana conseguiu ótimos momentos contra a Turquia e abriu uma boa vantagem ainda na 1ª etapa. É verdade que o segundo gol foi um presente da falha bisonha de comunicação entre o zagueiro Akaydin e o goleiro Bayindir, resultando no tento contra do defensor, mas a equipe portuguesa teve volume para construir o placar.
Isso não é o mesmo de dizer que a Turquia fez uma partida ruim. Dentro daquilo que tem disponível, Montella tentou colocar em campo uma versão mais competitiva defensivamente. Via sua equipe buscar movimentos de subida de marcação nos primeiros minutos. Apesar da intensidade nos duelos, os turcos foram batidos muitas vezes pela maior qualidade e organização adversária.
Além da rápida circulação de bola, as combinações pelos lados do campo foram o ponto alto de Portugal. Pela direita, Bernardo Silva mantinha-se sempre bem aberto. Recebia e era um transtorno na vida de Kadioglou. Muito inteligente e agressivo nas ações. Vitinha recuava para buscar a bola com os zagueiros, e João Cancelo se projetava como um meia-direita, sempre às costas de Kaan Ayhan.
Abdülkerim Bardakci Turquia Bernardo Silva Portugal eurocopa 2024
Bernd Thissen/picture alliance via Getty Images
A Turquia demorou a ajustar o combate na combinação citada e sofreu. O repertório português, no entanto, era mais amplo. O lado esquerdo potente e agudo da equipe entraria em ação com eficiência antes dos 20 minutos. A mesma dinâmica da direita, mas com maior volúpia. Rafael Leão, bem aberto, recebendo de Bruno Fernandes e servindo Nuno Mendes em profundidade.
O lateral-esquerdo atacou o espaço entre Çelik e Akaydin e cruzou para Bernardo Silva marcar. Mesmo com homens mais afeitos ao combate pelos flancos do ataque, a Turquia não tinha sucesso na missão de brecar Portugal. As rápidas retomadas de bola e as acelerações na sequência representaram outra vertente positiva do jogo luso.
Por incrível que pareça a Turquia conseguiu reagir bem ao bizarro gol contra cedido a Portugal já depois da metade do 1º tempo. Manteve-se agressiva. Era um time que superava algumas pressões altas adversárias antes disso. Rodava bem a bola. Chegou a ter uma grande chance de abrir o placar aos cinco minutos e não aproveitou.
Akturkoglou era a peça que mais levava vantagem contra um defensor português. Conseguia iludir João Cancelo. Obrigou Diogo Costa a fazer grande defesa. O goleiro português ainda trabalhou em batida de Kokçu da entrada da área. O jogo ficou bem aberto, e Portugal assustou em ataques rápidos antes do intervalo.
Bernardo Silva gol Portugal
Kacper Pempel/Reuters
Roberto Martinez não quis correr riscos na 2ª etapa. Sacou João Palhinha e Rafael Leão durante o intervalo. Ambos já tinham cartão amarelo. Pedro Neto e Ruben Neves foram a campo. Bernardo Silva passou ao lado esquerdo. Na Turquia, Yazici substituiu Kokçu na meia-central.
Com a marcação mais frouxa da Turquia no 2º tempo, Portugal não demorou a ampliar. Os turcos buscavam adiantar o bloco de marcação, mas não pressionavam a bola com a mesma intensidade de antes. Um prato cheio para Rúben Neves acionar Cristiano Ronaldo nas costas da zaga. Mesmo diante do goleiro, ele rolou para Bruno Fernandes ampliar.
Com o resultado totalmente garantido, Portugal administrou a partida em um ritmo muito mais brando até o apito final. Não perdeu o controle das ações em nenhum momento. Arda Guler ainda foi utilizado pela Turquia nos últimos 20 minutos, mas sem qualquer efeito para aumetar a criatividade turca.
Bernardo Silva foi o maior destaque dos portugueses. Desequilibrou constantemente pelo lado direito e abriu o placar da vitória por 3×0 construída antes dos 60 minutos de partida. O resultado confirmou o primeiro lugar do Grupo F a Portugal, já que só pode ser alcançado pela Turquia na última rodada e superou os turcos. O confronto direto é o primeiro critério de desempate.
Escalações
Vincenzo Montella promoveu quatro mexidas na Turquia em relação ao time da estreia. Trocou o goleiro. Altay Bayindir assumiu a meta. Zaki Celik entrou na lateral-direita. Arda Guler foi sacado para a entrada de Yunus Akgum. Akturkoglu entrou pelo lado esquerdo. Roberto Martinez mudou a estrutura de Portugal. João Cancelo atuou na direita. Diogo Dalot saiu e João Palhinha entrou no meio-campo.
Como Turquia e Portugal iniciaram o duelo válido pela 2ª rodada do Grupo F da Euro 2024
Rodrigo Coutinho
O jogo
A timidez ofensiva vista na estreia de Portugal ficou no passado. A seleção lusitana conseguiu ótimos momentos contra a Turquia e abriu uma boa vantagem ainda na 1ª etapa. É verdade que o segundo gol foi um presente da falha bisonha de comunicação entre o zagueiro Akaydin e o goleiro Bayindir, resultando no tento contra do defensor, mas a equipe portuguesa teve volume para construir o placar.
Isso não é o mesmo de dizer que a Turquia fez uma partida ruim. Dentro daquilo que tem disponível, Montella tentou colocar em campo uma versão mais competitiva defensivamente. Via sua equipe buscar movimentos de subida de marcação nos primeiros minutos. Apesar da intensidade nos duelos, os turcos foram batidos muitas vezes pela maior qualidade e organização adversária.
Além da rápida circulação de bola, as combinações pelos lados do campo foram o ponto alto de Portugal. Pela direita, Bernardo Silva mantinha-se sempre bem aberto. Recebia e era um transtorno na vida de Kadioglou. Muito inteligente e agressivo nas ações. Vitinha recuava para buscar a bola com os zagueiros, e João Cancelo se projetava como um meia-direita, sempre às costas de Kaan Ayhan.
Abdülkerim Bardakci Turquia Bernardo Silva Portugal eurocopa 2024
Bernd Thissen/picture alliance via Getty Images
A Turquia demorou a ajustar o combate na combinação citada e sofreu. O repertório português, no entanto, era mais amplo. O lado esquerdo potente e agudo da equipe entraria em ação com eficiência antes dos 20 minutos. A mesma dinâmica da direita, mas com maior volúpia. Rafael Leão, bem aberto, recebendo de Bruno Fernandes e servindo Nuno Mendes em profundidade.
O lateral-esquerdo atacou o espaço entre Çelik e Akaydin e cruzou para Bernardo Silva marcar. Mesmo com homens mais afeitos ao combate pelos flancos do ataque, a Turquia não tinha sucesso na missão de brecar Portugal. As rápidas retomadas de bola e as acelerações na sequência representaram outra vertente positiva do jogo luso.
Por incrível que pareça a Turquia conseguiu reagir bem ao bizarro gol contra cedido a Portugal já depois da metade do 1º tempo. Manteve-se agressiva. Era um time que superava algumas pressões altas adversárias antes disso. Rodava bem a bola. Chegou a ter uma grande chance de abrir o placar aos cinco minutos e não aproveitou.
Akturkoglou era a peça que mais levava vantagem contra um defensor português. Conseguia iludir João Cancelo. Obrigou Diogo Costa a fazer grande defesa. O goleiro português ainda trabalhou em batida de Kokçu da entrada da área. O jogo ficou bem aberto, e Portugal assustou em ataques rápidos antes do intervalo.
Bernardo Silva gol Portugal
Kacper Pempel/Reuters
Roberto Martinez não quis correr riscos na 2ª etapa. Sacou João Palhinha e Rafael Leão durante o intervalo. Ambos já tinham cartão amarelo. Pedro Neto e Ruben Neves foram a campo. Bernardo Silva passou ao lado esquerdo. Na Turquia, Yazici substituiu Kokçu na meia-central.
Com a marcação mais frouxa da Turquia no 2º tempo, Portugal não demorou a ampliar. Os turcos buscavam adiantar o bloco de marcação, mas não pressionavam a bola com a mesma intensidade de antes. Um prato cheio para Rúben Neves acionar Cristiano Ronaldo nas costas da zaga. Mesmo diante do goleiro, ele rolou para Bruno Fernandes ampliar.
Com o resultado totalmente garantido, Portugal administrou a partida em um ritmo muito mais brando até o apito final. Não perdeu o controle das ações em nenhum momento. Arda Guler ainda foi utilizado pela Turquia nos últimos 20 minutos, mas sem qualquer efeito para aumetar a criatividade turca.
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