Clube do Canindé lida com sérios problemas financeiros e tem dificuldades para manter o fluxo de caixa. Déficit está praticamente todo ligado ao pagamento de juros de dívidas antigas A Portuguesa entregou à Federação Paulista de Futebol o balanço financeiro referente ao ano de 2023. De acordo com os números do documento, a Lusa fechou a temporada com um déficit de R$ 33,6 milhões, e viu o endividamento chegar a R$ 578 milhões.
O balanço é assinado pela Eo7 Auditores Independentes Ltda. Os contadores responsáveis pelo documento alertam para a situação crítica do clube do Canindé e assinalam “incerteza relacionada à capacidade de continuidade operacional da Associação Portuguesa de Desportos”.
Canindé antes de Portuguesa x Palmeiras
Camila Alves
Ao longo de 2023, ano em que retornou para a Série A1 do Campeonato Paulista e se salvou do rebaixamento na última rodada do estadual, a Lusa arrecadou pouco mais de R$ 28 milhões e gastou praticamente o mesmo valor com o departamento de futebol e pagamento de funcionários.
Os responsáveis pelo déficit do clube foram as atualizações (juros) de processos fiscais, trabalhistas e cíveis, referentes a dívidas antigas do clube. Se não fosse por isso, a Portuguesa teria fechado o ano de 2023 com um prejuízo de aproximadamente R$ 518 mil.
Portuguesa abre as portas do Canindé para o Globo Esporte
No endividamento da Lusa, o principal problema do clube a médio e longo prazo está relacionado com obrigações tributárias e ações nas esferas trabalhista e cível. Segundo o balanço, as provisões para esses itens somam R$ 478,2 milhões. O restante vem de contas a pagar a fornecedores e parceiros comerciais.
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O futuro da Lusa
Em 2024, a Portuguesa disputou o Paulistão e chegou até a fase quartas de final, sendo eliminado nos pênaltis para o Santos. Com a campanha, a equipe garantiu vaga na Série D do Brasileirão de 2025 e nutre a expectativa de herdar uma vaga para a Copa do Brasil do ano que vem.
Antônio Carlos Castanheira, presidente da Portuguesa
Divulgação/Portuguesa
Em março, o presidente Antonio Carlos Castanheira explicou em entrevista ao ge que, para salvar a Lusa da falência, pretende ceder o terreno do Canindé, localizado na zona norte da cidade de São Paulo, para a construção de uma arena multiuso em um modelo similar ao do Allianz Parque.
Além de um novo estádio e da remodelação do clube social, a Lusa pretende vender o futebol para uma SAF, que se chamaria “Real Portuguesa de Desportos”. De acordo com o cartola, as negociações estão em andamento e há um possível comprador interessado.
O balanço é assinado pela Eo7 Auditores Independentes Ltda. Os contadores responsáveis pelo documento alertam para a situação crítica do clube do Canindé e assinalam “incerteza relacionada à capacidade de continuidade operacional da Associação Portuguesa de Desportos”.
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Camila Alves
Ao longo de 2023, ano em que retornou para a Série A1 do Campeonato Paulista e se salvou do rebaixamento na última rodada do estadual, a Lusa arrecadou pouco mais de R$ 28 milhões e gastou praticamente o mesmo valor com o departamento de futebol e pagamento de funcionários.
Os responsáveis pelo déficit do clube foram as atualizações (juros) de processos fiscais, trabalhistas e cíveis, referentes a dívidas antigas do clube. Se não fosse por isso, a Portuguesa teria fechado o ano de 2023 com um prejuízo de aproximadamente R$ 518 mil.
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Em 2024, a Portuguesa disputou o Paulistão e chegou até a fase quartas de final, sendo eliminado nos pênaltis para o Santos. Com a campanha, a equipe garantiu vaga na Série D do Brasileirão de 2025 e nutre a expectativa de herdar uma vaga para a Copa do Brasil do ano que vem.
Antônio Carlos Castanheira, presidente da Portuguesa
Divulgação/Portuguesa
Em março, o presidente Antonio Carlos Castanheira explicou em entrevista ao ge que, para salvar a Lusa da falência, pretende ceder o terreno do Canindé, localizado na zona norte da cidade de São Paulo, para a construção de uma arena multiuso em um modelo similar ao do Allianz Parque.
Além de um novo estádio e da remodelação do clube social, a Lusa pretende vender o futebol para uma SAF, que se chamaria “Real Portuguesa de Desportos”. De acordo com o cartola, as negociações estão em andamento e há um possível comprador interessado.
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