Presidente da Federação Espanhola de Futebol é acusado de corrupção

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Presidente anterior da entidade, Luis Rubiales já foi preso e está suspenso pela Fifa por três anos por beijo forçado em jogadora A Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) vive uma crise com a investigação de corrupção dentro da instituição. Presidente interino da entidade, Pedro Rocha foi acusado nesta sexta-feira de participar de crimes durante o mandato de Luis Rubiales. O dirigente anterior já chegou a ser preso e foi suspenso pela Fifa por três anos após dar beijo forçado em na jogadora Jenni Hermoso.
FIFA bane Luis Rubiales do futebol por três anos
Pedro Rocha se tornou presidente interino desde o afastamento de Rubiales. O dirigente é o único candidato para a eleição da federação espanhola a ser realizada em 6 de maio.
Nesta sexta-feira, Pedro Rocha foi ao Tribunal Superior de Justiça de Madri (TSJM) para prestar depoimento como testemunha. O dirigente, porém, saiu como acusado da sessão.
— A magistrada titular (…) acordou na manhã de hoje mudar a condição processual de Pedro Rocha de testemunha a investigado” pelo “caso Brody — informou o tribunal.
Pedro Rocha, presidente interino da federação espanhola, chega ao tribunal para depoimento
Juan Medina/Reuters
Segundo o TSJM, os supostos crimes comeitdos por Pedro Rocha e a data do próximo depoimento do dirigente serão divulgados em breve.
Antecessor de Rocha, Rubiales chegou a ser detido e liberado após depor na investigação por corrupção. Ele é investigado por quatro crimes em operação desencadeada na Real Federação Espanhola de Futebol.
A polícia espanhola realizou buscas na sede da RFEF, na casa de Rubiales em Granada e em outros nove locais em março durante a investigação por corrupção e outros crimes.
Os contratos da Federação firmados desde 2018, incluindo um de Rubiales para levar a Super Copa da Espanha para a Arábia Saudita, fazem parte da investigação de corrupção.
Outros contratos da gestão Rubiales a serem investigados são os da Super Copa, que estão avaliados em 40 milhões de euros por ano (217 milhões de reais) em um acordo intermediado pela Kosmos, uma empresa que pertence ao ex-zagueiro do Barcelona e da seleção espanhola Gerard Piqué.

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