Fernando Diniz vai poupar Cano e promover atuação do camisa 20 no ataque contra o Sampaio Corrêa, pela terceira fase da Copa do Brasil Para o duelo desta quarta-feira pela terceira fase da Copa do Brasil, contra o Sampaio Corrêa, o Fluminense terá uma novidade no ataque. No lugar de Germán Cano, Renato Augusto será improvisado pelo técnico Fernando Diniz. Mas como essa alteração pode afetar o estilo de jogo do Tricolor para a partida?
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Renato já havia atuado no ataque nos últimos minutos da derrota para o Corinthians, por 3 a 0, no último domingo. Para projetar o desempenho do meia contra o Sampaio, o ge ouviu os comentaristas Carlos Eduardo Mansur, Conrado Santana e Cabral Neto. Confira abaixo!
Mansur não vê um “grande trauma” causado pela mudança e destaca que Cano, por sua vez, também tem costume de participar da saída de bola do Fluminense. A maior dúvida perdura sobre a formação das jogadas do time tricolor.
– No jeito de jogar do Fluminense, eu não vejo grande trauma. Por mais que você discuta se era o melhor personagem pra estar na função ou não, você vê, por vezes, o Cano vir participar da saída. Sair da posição do 9, vir participar da troca de passes atrás, ou na saída de bola, ou no meio campo. Então, eu acho que o entendimento de jogo do Renato permite fazer isso bem. A grande questão é, na formação, quem vai atacar a área quando o Fluminense precisar definir as jogadas? Acho que essa é a grande equação para resolver – analisou Mansur, acrescentando:
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André Durão
– Eu não vejo nenhuma dificuldade do Renato, pelo entendimento de jogo que ele tem, de fazer um falso 9. Sair da posição de 9 e vir participar da troca de passe, ainda mais de um time que joga em aproximação. Depende de um dele estar bem, né? O Renato tá tendo alguma dificuldade de chegar no melhor dele. Também não tem tantos minutos jogados, mas teve seus problemas físicos. E o Fluminense conseguir jogar melhor do que vem jogando e ter quem ocupe a área quando ele (Renato) sair para fazer esse movimento.
Conrado, por sua vez, aponta para as preferências pessoais do camisa 20, que não saiu satisfeito após ser escalado nessa função quando ainda atuava pelo Corinthians. Entretanto, o atual cenário do Fluminense pesa na escalação.
Com Cano poupado, Diniz poderia optar por John Kennedy, reserva imediato, ou Lelê. O ídolo de 21 anos segue afastado por atraso de 1h20 no treino desta terça-feira, exatos sete dias depois de ser suspenso do grupo por organizar festa em concentração. Lelê, por sua vez, se recupera de ruptura no ligamento cruzado anterior do joelho direito.
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Renato Augusto, do Fluminense, no jogo contra o Corinthians
Marcos Ribolli
— Não é o ideal o Renato Augusto jogar de falso 9. Ele não gosta, já foi escalado assim no Corinthians algumas vezes. Além de não ter ido bem, ele se demonstrou insatisfeito. Não é algo a que está acostumado, ainda mais agora com a idade. Fisicamente, ele não está tão bem assim. Quanto mais perto você chega da área adversária, menos espaço você tem. De trás, ele ainda consegue ser mais importante, mas por outro lado é a necessidade do time.
— Você vai poupar o Cano, está sem o Lelê, o John Kennedy parece que não sabe mais o que quer, ainda está afastado, enfim. O Kauã Elias é muito cru, ainda não foi provado no profissional. (O Renato) vai ser uma alternativa, vamos ver em campo. De repente em campo, com a bola, ele vai sair muito da área para dar espaço para outros. Mas não é o ideal: ele não joga bem assim e não gosta de jogar assim – destacou Conrado.
As diferenças técnicas entre Fluminense e Sampaio Corrêa podem facilitar a performance de Renato Augusto, como opina Cabral Neto. Mesmo assim, há a expectativa de que o Tricolor perca agressividade e profundidade.
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Renato Augusto, do Fluminense, no jogo contra o Corinthians
Marcos Ribolli
— Esse tipo de modificação leva tempo pra ganhar maturidade e regularidade suficientes. Renato fez essa função no Corinthians, na época de Sylvinho, e também atuou assim na China. Em nenhum dos casos entregou o mesmo nível de atuação que costuma entregar — enfatizou Cabral, que completou:
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— Renato é um jogador inteligentíssimo, é capaz de compreender as particularidades de cada posição em campo e seu talento nato lhe dá a possibilidade de acrescentar qualidades distintas a jogadores especialistas da função. Ele jamais terá o poder de fogo de Cano, mas pode contribuir com passe e construção de jogo em uma faixa do campo mais decisiva. O fato de enfrentar um adversário mais frágil tecnicamente também facilita nessa adaptação.
O Fluminense encara o Sampaio Corrêa nesta quarta-feira, Dia do Trabalhador, às 16h (Brasília). O duelo, válido pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, será no estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES).
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Renato já havia atuado no ataque nos últimos minutos da derrota para o Corinthians, por 3 a 0, no último domingo. Para projetar o desempenho do meia contra o Sampaio, o ge ouviu os comentaristas Carlos Eduardo Mansur, Conrado Santana e Cabral Neto. Confira abaixo!
Mansur não vê um “grande trauma” causado pela mudança e destaca que Cano, por sua vez, também tem costume de participar da saída de bola do Fluminense. A maior dúvida perdura sobre a formação das jogadas do time tricolor.
– No jeito de jogar do Fluminense, eu não vejo grande trauma. Por mais que você discuta se era o melhor personagem pra estar na função ou não, você vê, por vezes, o Cano vir participar da saída. Sair da posição do 9, vir participar da troca de passes atrás, ou na saída de bola, ou no meio campo. Então, eu acho que o entendimento de jogo do Renato permite fazer isso bem. A grande questão é, na formação, quem vai atacar a área quando o Fluminense precisar definir as jogadas? Acho que essa é a grande equação para resolver – analisou Mansur, acrescentando:
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Conrado, por sua vez, aponta para as preferências pessoais do camisa 20, que não saiu satisfeito após ser escalado nessa função quando ainda atuava pelo Corinthians. Entretanto, o atual cenário do Fluminense pesa na escalação.
Com Cano poupado, Diniz poderia optar por John Kennedy, reserva imediato, ou Lelê. O ídolo de 21 anos segue afastado por atraso de 1h20 no treino desta terça-feira, exatos sete dias depois de ser suspenso do grupo por organizar festa em concentração. Lelê, por sua vez, se recupera de ruptura no ligamento cruzado anterior do joelho direito.
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Renato Augusto, do Fluminense, no jogo contra o Corinthians
Marcos Ribolli
— Não é o ideal o Renato Augusto jogar de falso 9. Ele não gosta, já foi escalado assim no Corinthians algumas vezes. Além de não ter ido bem, ele se demonstrou insatisfeito. Não é algo a que está acostumado, ainda mais agora com a idade. Fisicamente, ele não está tão bem assim. Quanto mais perto você chega da área adversária, menos espaço você tem. De trás, ele ainda consegue ser mais importante, mas por outro lado é a necessidade do time.
— Você vai poupar o Cano, está sem o Lelê, o John Kennedy parece que não sabe mais o que quer, ainda está afastado, enfim. O Kauã Elias é muito cru, ainda não foi provado no profissional. (O Renato) vai ser uma alternativa, vamos ver em campo. De repente em campo, com a bola, ele vai sair muito da área para dar espaço para outros. Mas não é o ideal: ele não joga bem assim e não gosta de jogar assim – destacou Conrado.
As diferenças técnicas entre Fluminense e Sampaio Corrêa podem facilitar a performance de Renato Augusto, como opina Cabral Neto. Mesmo assim, há a expectativa de que o Tricolor perca agressividade e profundidade.
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O Fluminense encara o Sampaio Corrêa nesta quarta-feira, Dia do Trabalhador, às 16h (Brasília). O duelo, válido pelo jogo de ida da terceira fase da Copa do Brasil, será no estádio Kleber Andrade, em Cariacica (ES).
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