Revelação de nomes e pedido de tempo para entregar provas: veja como foi o depoimento de Textor, dono do Botafogo

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Empresário americano foi intimado a depor e falou por três horas com os investigadores O dono da SAF do Botafogo, John Textor, foi intimado pela Polícia Civil para prestar depoimento na tarde de quarta-feira, no Rio de Janeiro, depois da instauração do inquérito que investiga as acusações do empresário sobre manipulação de resultados no futebol brasileiro. O ge teve acesso aos bastidores do depoimento de três horas que o norte-americano concedeu na Cidade da Polícia.
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O caso é investigado pela Delegacia do Consumidor (DECON), mas, diferentemente do usual, Textor não prestou depoimento na sede da DECON. O americano foi recebido no prédio ao lado, também na Cidade da Polícia, em ambiente mais privativo do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE).
O dono da SAF alvinegra chegou ao local às 16h em uma van com três advogados e seguranças. Até as 19h, ele relatou diferentes jogos no futebol brasileiro que ele julga terem sido manipulados, como o clássico em que o Palmeiras goleou o São Paulo por 5 a 0 no Brasileirão de 2023.
John Textor deixa a Cidade da Polícia após prestar depoimento
No depoimento, ele citou os nomes de árbitros e de outras pessoas que ele acredita estarem envolvidas nos supostos casos de manipulação.
O norte-americano também falou sobre os diversos relatórios feitos por inteligência artificial que, segundo ele, comprovam a manipulação das partidas. Textor não entregou os documentos aos investigadores e disse que fará isso nos próximos dias.
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Carro que levou Textor na Cidada da Polícia
Jéssica Maldonado
No começo de março, o empresário afirmou que tem gravação de árbitro reclamando de não ter recebido a propina combinada. Textor detalhou o caso no depoimento e disse que o juiz em questão não conseguiu que a partida tivesse o resultado desejado. O empresário ainda não entregou o áudio à polícia, mas garantiu que faria isso nos próximos dias.
Procurada, a Polícia Civil, por meio da Delegacia do Consumidor, informou que investiga o caso junto com o Ministério Público e acrescentou que após o depoimento desta quarta-feira, novas diligências serão realizadas. As investigações continuam sob sigilo.
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