São Paulo apresenta projeto de fundo para quitar dívidas bancárias em até cinco anos

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Ideia agora será discutida pelo Conselho de Administração, com um parecer do Comitê Financeiro A diretoria do São Paulo apresentou, nesta segunda-feira, para o Comitê Financeiro do clube o projeto para criação de um fundo de investimento para quitar as dívidas financeiras do Tricolor em até cinco anos. Hoje, esses valores giram em torno de R$ 250 milhões.
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Os detalhes do projeto foram apresentados para os membros deste Comitê Financeiro. Agora, será elaborado um parecer, com a ata da reunião, para que o tema seja debatido pelo Conselho de Administração do São Paulo na próxima semana.
A ideia é usar os R$ 250 milhões desse fundo para quitar as dívidas, que atrapalham o fluxo de caixa do clube, possuem altos juros e vencimento próximo. Assim, de acordo com a proposta analisada pela diretoria e discutida no Conselho nesta segunda, o São Paulo reduziria pela metade o que gasta por mês em média só para pagar bancos – o valor passaria a ser dedicado ao fundo.
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A intenção é fazer um alongamento das dívidas bancárias, que, hoje, estão atreladas ao fim da gestão do presidente Julio Casares – em dezembro de 2026. Com o fundo, o São Paulo teria mais tempo (cinco anos) para chegar aos R$ 250 milhões que seriam injetados por investidores. Por isso, gastaria menos mensalmente.
O dinheiro do fundo será liberado periodicamente ao Tricolor, de acordo com as demandas do clube, com a apresentação de garantias financeiras, como direitos de transmissões e premiações por participações em campeonatos.
– Estávamos guardando a reestruturação da dívida, que vai ser importante para o próximo pilar do São Paulo, para o São Paulo em quatro, cinco anos, ter sua dívida equacionada. E a gente tire o juros que corrói a nossa produção comercial, econômica, de gestão do dia a dia – disse o presidente Julio Casares nesta segunda-feira.
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Na visão do São Paulo, manter as dívidas como estão atualmente atrapalha o fluxo de caixa do clube porque os gastos mensais com bancos são muito altos. O Tricolor também entende que dificilmente conseguiria zerar essa conta de outra maneira.
Se sair do papel, o fundo vai dar ao São Paulo algumas obrigações. O Tricolor terá de manter seus gastos num padrão que será estabelecido e terá o acompanhamento de uma consultoria externa, que deve ser a KPMG.
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