Sul-Americana e Bolívia calejam Botafogo para primeiro desafio de Artur Jorge na altitude

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Com experiências recentes, equipe chega melhor preparada para enfrentar a LDU em relação ao ano passado Se jogar acima do nível do mar será uma novidade para Artur Jorge, treinador que fez toda a carreira na Europa, a altitude não é lá mais algo inédito para grande parte do elenco do Botafogo. O Alvinegro joga contra a LDU às 19h desta quinta-feira, pela 2ª rodada da fase de grupos da Conmebol Libertadores, no Casa Blanca.
Artur Jorge é apresentado no Botafogo e vai estrear na quinta, contra a LDU
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A arena fica 2.850 metros acima do nível do mar e é conhecida por afetar os níveis físicos dos atletas que não estão acostumados a jogar lá. A altitude é uma grande “aliada” da LDU – no ano passado, por exemplo, a equipe só perdeu um jogo como mandante na campanha do título da Copa Sul-Americana.
Troféu este que teve o Botafogo pelo caminho. As equipes caíram no mesmo grupo e empataram sem gols tanto no Rio de Janeiro quanto em Quito.
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Na ocasião, apenas oito jogadores daquele elenco tinham experiência com partidas na altitude na carreira: Di Plácido, Matías Segovia, Victor Cuesta e Lucas Fernandes, que já não estão mais no clube, além de Tchê Tchê, Danilo Barbosa, Patrick de Paula e Marlon Freitas, que são opções para Artur Jorge.
Artur Jorge com os jogadores do Botafogo em treino
Vítor Silva/Botafogo
– Vamos ter de fato desafios diferentes do que tínhamos na Europa. Basta ver que tivemos um jogo de Champions onde viajamos seis horas de avião e achamos muito. Agora vamos para Quito fazer cerca de 11 horas de viagem, tudo tem que ser redimensionado. Essa altitude não temos na Europa, temos que nos readaptar. Tiago Lopes (preparador físico) tem essa responsabilidade, vai trabalhar com os departamentos de de saúde e de desempenho. Queremos minimizar o impacto da altitude, a única forma de estar preparado era treinar e jogar lá. Trabalho para estar preparado não só para esse, como para os próximos jogos. Vamos querer criar uma equipe competitiva, determinada, ambiciosa e corajosa – explicou Artur em entrevista coletiva.
Agora, o panorama é diferente. O Alvinegro também já esteve em contato com altitude esse ano, na fase preliminar da Libertadores. A partida contra o Aurora foi no Estádio Félix Capriles, que fica a 2.550 metros acima do nível do mar – é a oitava maior altitude da atual edição da Libetadores.
Contra o Aurora, vale lembrar, Janderson ficou apenas 20 minutos em campo após passar mal pelas condições de pressão e ficar sem ar. O atacante, que havia entrado aos 14 minutos do segundo tempo, foi substituído após dar uma arrancada do campo de defesa até o meio-campo.
Janderson, do Botafogo, vomita em campo e precisa ser substituído após poucos minutos em campo
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Se o local de estreia não será amigável para Artur Jorge, a experiência dos jogadores pode ajudar em um momento como esse. O time embarca para Quito na tarde desta terça-feira após treinamento no Espaço Lonier, como estratégia para já tentar se ambientar ao clima e tentar minimizar os efeitos da altitude.
No Equador, o time treinará no Concentración Deportiva de Pichincha, CT do El Nacional.
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