Taça “pré-histórica”, juiz-jogador e mais: veja curiosidades da Copa América

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Confira dados, lendas e momentos históricos do torneio que começa nesta quinta, nos EUA A Copa América 2024 começa nesta quinta-feira, nos Estados Unidos, com a atual campeã argentina enfrentando o Canadá. Disputado desde 1916, o torneio tem uma vasta história, com momentos marcantes e lendas que para sempre serão lembradas.
Da taça “pré-histórica” ao juíz-jogador, o ge te mostra uma série de curiosidades da Copa América.
Três jogadores para observar na Copa América 2024
“Taça pré-histórica”
Diferente da maioria dos campeonatos mundo afora, a Copa América nunca teve uma mudança total e definitiva em seu troféu. A Conmebol valoriza a tradição dos mais de 100 anos de história do torneio, mantendo o mesmo modelo de taça de sua criação até hoje. A única exceção foi a Copa América de 2016, que o campeão Chile levantou um troféu comemorativo do centenário da competição.
Para a atual edição, pela primeira vez, o tradicional troféu passou por uma restauração, seguindo a meta de “preservar e valorizar as raízes do futebol sul-americano”. O troféu original da Copa América foi confeccionado pela Casa Escasany para ser entregue no Campeonato Sul-Americano de 1916, depois renomeado de Copa América.
Taça da Copa América
Divulgação
Juíz-jogador
O zagueiro brasileiro João de Maria protagonizou uma das situações mais curiosas da história da Copa América. Não satisfeito em atuar como defensor e depois como atacante do Brasil na edição de 1921, o atleta também foi árbitro em uma partida daquele torneio.
João apitou o empate entre Chile e Argentina, segunda partida das duas seleções na ocasião. Contando com o zagueiro, atacante e árbitro João de Maria, a seleção brasileira ficou com a terceira colocação naquele ano.
Decisão de 150 minutos
O jogo mais longo da história da Copa América aconteceu em 1919, entre Brasil e Uruguai, na decisão do primeiro título brasileiro na competição. Disputa de pênaltis era algo inexistente na época. Se o jogo terminasse empatado no tempo normal, deveriam ser disputadas sucessivas prorrogações de 30 minutos até que surgisse um vencedor.
E foi o que ocorreu. Após o 0 a 0 nos 90 minutos, o placar seguiu inalterado no tempo extra. Sem a permissão de substituições, os 22 jogadores, depois de 120 minutos, precisaram encaram mais meia hora de disputa. Logo aos dois minutos da última prorrogação, Friedenreich marcou e definiu a vitória brasileira.
Seleção Brasileira em 1919
Arquivo Pessoal
Tradição da família Forlán-Corazzo
Poucas famílias foram tão vitoriosas dentro de um torneio como a Forlán-Corazzo. Tudo começou com o técnico Juan Carlos Corazzo, campeão com o Uruguai em duas edições: 1959 e 1967. Na segunda, trabalhou com o zagueiro Pablo Forlán, que casou com a filha do comandante, Pilar Corazzo, unindo as famílias.
O histórico defensor do São Paulo teve um filho chamado Diego Forlán, que seguiria a tradição de seu pai e seu avô conquistando uma Copa América com o Uruguai, em 2011.
Diego Forlán foi campeão da Copa América 2011 com o Uruguai
Buda Mendes/LatinContent via Getty Images
Convidados de fora
Na Copa América 1993, México e Estados Unidos foram os primeiros países de fora da América do Sul a disputarem o torneio. Desde então, apenas a edição de 2021 não teve nenhuma seleção de fora convidada. O Japão, em 1999, se tornou o primeiro de fora do continente americano.
Na edição de 2019, no Brasil, os japoneses voltaram a disputar o torneio, assim como o Catar. O México obteve os melhores resultados, com dois vice-campeonatos, além de outras três semifinais. EUA, com duas semifinais, e Honduras, com uma, foram os demais a ir mais longe.
O Japão disputou a Copa América em duas oportunidades, inclusive em 2019, no Brasil
Wesley Santos/Agência PressDigital

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