Treinador tem discussão com torcedor na saída para o intervalo; Galo vence e pega América-MG na semifinal do Campeonato Mineiro O técnico Felipão foi alvo de vaias da torcida antes da vitória do Atlético diante do Ipatinga, por 3 a 0, neste sábado, na Arena MRV. O jogo fechou a última rodada da fase de grupos do Campeonato Mineiro.
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Em clima ruim com parte da torcida, o treinador viu seu nome ser vaiado ao aparecer no telão. Jogadores como Alisson Santana e Rubens foram aplaudidos pelo torcedor.
Em campo, Felipão parecia estar tranquilo durante o 1º tempo – apesar de alguns protestos de torcedores atrás do banco de reservas enquanto a bola rolava. Dali, o comandante viu o time jogar bem e marcar dois gols antes mesmo do intervalo.
Na saída para o vestiário, um torcedor pediu que o técnico colocasse outros atletas da base no time. Um deles era o Vitinho. De imediato, Felipão virou e xingou o torcedor. O episódio foi registrado pela equipe da Globo.
Repórter relata xingamento de Felipão a torcedor
Na coletiva, o treinador voltou a ser perguntado sobre a relação com a torcida Alvinegra.
– A minha relação com a torcida do Atlético é a de um técnico de futebol, que escala seus jogadores, que trabalha diuturnamente pelo nosso Galo, e que, às vezes, é entendido pela torcida, às vezes não é entendido. O que a nossa torcida tem que entender é que nós, e os jogadores, principalmente, não entram em campo para não jogar. Eles entram para vencer, entram para fazer o seu melhor. Ninguém está aqui para errar, mas, errar, é normal. Na vida, a gente erra, sempre.
– A nossa torcida tem que apoiar os jogadores do Atlético, e, se quiserem vaiar, se quiserem dizer que o outro time é ruim. É o outro time, mas o nosso não, mesmo que nós cometamos erro. Se eu sirvo para dizer isso ou não, não sei. A minha relação é essa, é simples, é olho no olho.
– A minha relação com eles é normal, é comum, é de um técnico com a torcida, que, às vezes, gosta desse, não gosta daquele, mas eu espero fazer o melhor para o Galo.
Atlético-MG x Ipatinga; Felipão
Pedro Souza / Atlético-MG
A relação com parte da torcida começou a desandar no clássico diante do Cruzeiro. Mais uma vez, o Galo não fez uma boa apresentação e foi questionado pelo rendimento que a equipe estava entregando. A coletiva não agradou.
A situação piorou de vez após Felipão rebater um torcedor durante o desembarque da delegação em Confins, após a vitória diante do Itabirito, em Brasília.
Felipão discute com torcedores em desembarque do Atlético-MG
O episódio gerou um desgaste, que precisou ser contornado internamente pela diretoria. No meio disso, Felipão já vinha se mostrando impaciente com algumas situações do dia a dia.
No jogo seguinte, o treinador foi chamado de “burro” pela torcida durante o clássico contra o América-MG e comentou os protestos.
– Eles pagam para isso. Quando não pagam para isso, eu não aceito. Quando eu sou uma pessoa fora de campo, não aceito. É isso que eu tenho para te dizer, não aceito. Aqui, aceito qualquer coisa. Fora de campo, não aceito. Eu sou uma pessoa normal, comum, igual.
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Em campo, Felipão parecia estar tranquilo durante o 1º tempo – apesar de alguns protestos de torcedores atrás do banco de reservas enquanto a bola rolava. Dali, o comandante viu o time jogar bem e marcar dois gols antes mesmo do intervalo.
Na saída para o vestiário, um torcedor pediu que o técnico colocasse outros atletas da base no time. Um deles era o Vitinho. De imediato, Felipão virou e xingou o torcedor. O episódio foi registrado pela equipe da Globo.
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– A minha relação com a torcida do Atlético é a de um técnico de futebol, que escala seus jogadores, que trabalha diuturnamente pelo nosso Galo, e que, às vezes, é entendido pela torcida, às vezes não é entendido. O que a nossa torcida tem que entender é que nós, e os jogadores, principalmente, não entram em campo para não jogar. Eles entram para vencer, entram para fazer o seu melhor. Ninguém está aqui para errar, mas, errar, é normal. Na vida, a gente erra, sempre.
– A nossa torcida tem que apoiar os jogadores do Atlético, e, se quiserem vaiar, se quiserem dizer que o outro time é ruim. É o outro time, mas o nosso não, mesmo que nós cometamos erro. Se eu sirvo para dizer isso ou não, não sei. A minha relação é essa, é simples, é olho no olho.
– A minha relação com eles é normal, é comum, é de um técnico com a torcida, que, às vezes, gosta desse, não gosta daquele, mas eu espero fazer o melhor para o Galo.
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Pedro Souza / Atlético-MG
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