Vale R$ 3 milhões: em busca de novas receitas, Corinthians joga para reforçar caixa

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Timão precisa de um empate para avançar às oitavas de final da Copa do Brasil Cássio se despede do Corinthians com 712 partidas e nove títulos
O Corinthians segue com quatro espaços vagos de patrocínio no uniforme: barra traseira da camisa, ombro, parte traseira do calção e meião. Enquanto busca novos parceiros, o clube encontra uma alternativa de receitas a curto prazo: as premiações de competições como a Copa do Brasil, que pode render mais R$ 3 milhões ao clube nesta quarta-feira.
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Caso supere o América-RN na Neo Química Arena, a partir das 20h (de Brasília), o Timão garantirá um lugar nas oitavas de final do torneio, fase que assegura uma cota de R$ 3,465 milhões para os 16 classificados.
No jogo de ida, o Corinthians construiu vantagem por vencer por 2 a 1, em Natal. Para avançar no mata-mata, basta um empate aos alvinegros nesta quarta-feira.
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O acréscimo de R$ 3 milhões faria o Corinthians chegar a R$ 8,925 de premiação, quantia que aliviaria o clube em meio à procura de novos parceiros.
Nesta semana, o clube fechou com a Foxlux, empresa do ramo de materiais elétricos, lâmpadas e ferramentas, para estampar a marca na barra frontal da camisa até dezembro. O valor está na casa dos R$ 3 milhões.
A empresa substituiu a Tele Sena, que tinha um contrato de valor bruto de R$ 5,5 milhões por oito meses (até junho de 2024) e a possibilidade de criar um título de capitalização com direito a explorar a marca e aumentar a receita em um contrato de licenciamento, com projeção otimista de R$ 10 mi.
O contrato foi rompido três meses antes do fim, e o clube não recebeu uma parcela de R$ 2,25 milhões. O Timão pagou R$ 225 mil para romper o compromisso, já que não houve continuidade nas conversas para implementar a ação do título de capitalização.
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O Corinthians ainda busca também a venda dos naming rights do CT para aumentar as receitas, que no ano passado chegaram à casa de R$ 1 bilhão.
A atual gestão encara uma dívida acumulada na casa dos R$ 2 bilhões, segundo análise da Ernst & Young, incluindo os passivos do clube e o financiamento de mais de R$ 700 milhões da Neo Química Arena.
Este valor é quase R$ 500 milhões a mais do que considerava a administração anterior do Corinthians, presidida por Duilio Monteiro Alves, que adotava outros critérios para mensurar o endividamento. Por estas contas, a dívida é de aproximadamente R$ 1,5 bilhão.
Por conta desse grande endividamento, o Corinthians deve pagar mais de R$ 200 milhões em juros neste ano.
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