Em despacho, CADE não vê irregularidade em operação entre Fenômeno e empresário do ramo supermercadista A revenda do Cruzeiro por Ronaldo Fenômeno ao empresário Pedro Lourenço teve mais um passo vencido até a conclusão do negócio. Em despacho publicado, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) emitiu parecer favorável pela aquisição de 90% das ações da SAF cruzeirense. O valor da negociação foi restringido no despacho.
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As ações majoritárias (90%) passaram de Ronaldo Fenômeno para o empresário Pedro Lourenço, mais conhecido como Pedrinho. Ela acontece, na prática, entre duas pessoas jurídicas, segundo informado pelo despacho do CADE: BPW Sports (Grupo Supermercados BH) E Tara Sports (de titularidade de Ronaldo Nazário).
Ronaldo e Pedro Lourenço no Cruzeiro
Gustavo Aleixo/Cruzeiro
Agora, é aguardada a aprovação pelo Cruzeiro associação, que detém 10% das ações da SAF, e também a etapa final no CADE, que é aprovação pelo órgão. No despacho, conclui-se que a operação não gera “efeitos anticoncorrenciais”.
– Do exposto, entende-se que a operação não é capaz de gerar efeitos anticoncorrenciais nos mercados relacionados, sendo possível sua aprovação por rito sumário – foi a conclusão no despacho.
O acordo, assim como foi de Ronaldo com a associação em dezembro de 2021, é protegido por cláusulas de confidencialidade quanto a valores e condições estabelecidas. Os valores da negociação foram restringidos no processo do CADE também.
A diluição de aportes ainda ocorrerá nos próximos anos, segundo apurou o ge. Uma parte do valor já foi realizada e integralizada ao acordo, que é dos R$ 100 milhões repassados em março de 2023, por meio de “debêntures conversíveis”.
Pedrinho herda obrigações do contrato da Tara Sports com a associação, segundo garantiram fontes envolvidas no negócio ao ge. Uma delas e mais importante é o compromisso de investimento de Ronaldo.
O Fenômeno tinha acordado que iria aportar R$ 50 milhões no clube, inicialmente. Outros R$ 350 milhões viriam por investimento direto ou por incremento de receitas com base na média do resultado da associação entre 2017 e 2021.
A SAF ainda continuará com a responsabilidade desses repasses para a associação. Entre elas, o pagamento dos credores na recuperação judicial, o pagamento da dívida tributária (em troca do controle da Toca da Raposa e da Toquinha), que foi parcelada por meios de programadas do Governo Federal, e o pagamento das dívidas esportivas (FIFA e CNRD).
Ronaldo Fenômeno também não sai por completo do Cruzeiro. Ele seguirá no conselho de administração do clube, compondo o corpo junto de nomes indicados por Pedro Lourenço e também pela associação.
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– Do exposto, entende-se que a operação não é capaz de gerar efeitos anticoncorrenciais nos mercados relacionados, sendo possível sua aprovação por rito sumário – foi a conclusão no despacho.
O acordo, assim como foi de Ronaldo com a associação em dezembro de 2021, é protegido por cláusulas de confidencialidade quanto a valores e condições estabelecidas. Os valores da negociação foram restringidos no processo do CADE também.
A diluição de aportes ainda ocorrerá nos próximos anos, segundo apurou o ge. Uma parte do valor já foi realizada e integralizada ao acordo, que é dos R$ 100 milhões repassados em março de 2023, por meio de “debêntures conversíveis”.
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O Fenômeno tinha acordado que iria aportar R$ 50 milhões no clube, inicialmente. Outros R$ 350 milhões viriam por investimento direto ou por incremento de receitas com base na média do resultado da associação entre 2017 e 2021.
A SAF ainda continuará com a responsabilidade desses repasses para a associação. Entre elas, o pagamento dos credores na recuperação judicial, o pagamento da dívida tributária (em troca do controle da Toca da Raposa e da Toquinha), que foi parcelada por meios de programadas do Governo Federal, e o pagamento das dívidas esportivas (FIFA e CNRD).
Ronaldo Fenômeno também não sai por completo do Cruzeiro. Ele seguirá no conselho de administração do clube, compondo o corpo junto de nomes indicados por Pedro Lourenço e também pela associação.
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