Com dez gols e dez assistências no Aston Villa, brasileiro é o único jogador da posição com duplo-duplo nas principais ligas europeias e dá a entender que tempos de camisa 5 ficaram para trás Dez gols, dez assistências, e a performance ofensiva mais impactante de um volante nas principais ligas europeias. Protagonista da maior surpresa da Premier League, Douglas Luiz volta à Seleção com expectativa elevada e cada vez mais consciente da posição onde deve jogar para repetir com a camisa amarela a performance do Aston Villa e cumprir as expectativas sobre seu nome.
Douglas Luiz em treino da Seleção em Londres
Rafael Ribeiro / CBF
Por mais que a vaga de Casemiro, cortado por lesão, abra espaço no time titular, DG deu a entender em entrevista coletiva nesta quinta-feira, em Londres, que prefere jogar com maior liberdade. E Dorival Júnior está ciente disso. Revelado pelo Vasco, campeão olímpico e convocado na era Tite como primeiro volante, o jovem de 25 anos se vê mais maduro e com características diferentes.
“Me sinto muito confortável. Foi (importante) também a chegada do treinador, Unay Emery, que me ajudou bastante. Com os treinadores anteriores eu jogava de número 5. A chegada dele me deu mais liberdade, exatamente da forma como gosto de jogar”
– Nessa temporada consegui somar 10 gols e 10 assistências, é nessa formação que me sinto mais confortável. Tive uma conversa com o Dorival, ele falou da forma que gostaria que eu pudesse jogar, essa liberdade é muito boa para continuar somando gols e assistências.
O duplo-duplo em gols e assistências tornou inevitável uma convocação que Douglas esperava há muito tempo. Por mais que tivesse sido lembrado por Fernando Diniz na Data Fifa de novembro, o volante ficou ais de um ano longe da Seleção e viu o sonho da Copa do Mundo não se realizar mesmo após ser figura frequente nas listas de Tite:
Douglas Luiz chega ao hotel da Seleção em Londres
Rafael Ribeiro / CBF
– Eu procuro sempre fazer o meu melhor em campo e isso refletir em uma convocação. Fico tranquilo, sei que a Seleção é recheada de meio-campistas bons, sempre numa qualidade alta. Procurei manter minha cabeça no lugar, falei comigo mesmo que minha vez ia chegar e me preparei ao máximo. Estou aqui e espero, se não iniciar a partida, entrar no segundo tempo e poder resolver uma partida, mudar a história de um jogo. Isso foi importante para eu me preparar mentalmente.
Companheiro de clube do zagueiro Konsa e do atacante Watkins, Douglas está acostumado a enfrentar a grande maioria dos jogadores da seleção inglesa na Premier League e faz um diagnóstico da Inglaterra, rival de sábado, em Wembley. Dos 25 convocados por Southgate, apenas três não atuam no país: Harry Kane (Bayern de Munique), Bellingham (Real Madrid) e Henderson (Ajax).
– Jogando aqui, falando minha opinião como jogador da Premier League, é uma liga muito forte, eles com certeza não vão querer perder, será um grande espetáculo em Wembley, um estádio em que não é qualquer jogador que pode jogar lá. Eu, graças a Deus, tive oportunidade de jogar lá uma vez em cinco anos, foi uma final de Copa contra o Manchester City. A gente sabe a dificuldade do jogo. Estamos procurando entender o trabalho do Dorival o mais rápido possível, não é fácil, é pouco tempo para entender e executar em campo.
Douglas Luiz Aston Villa x Manchester United
Jason Cairnduff/Reuters
“Será um excelente jogo, com seleções em momentos diferentes, a nossa em reconstrução e a Inglaterra com o grupo já formado. Vamos dar o nosso melhor para vencer essa partida”
O Brasil de Douglas Luiz mede forças com a Inglaterra no próximo sábado, às 16h (de Brasília), em Wembley. Domingo, a delegação segue para Madrid, onde encara a Espanha, terça-feira, no Santiago Bernabéu.
Confira outros trechos da coletiva
CONCORRÊNCIA
Eu fico muito feliz com essa concorrência que tenho, até porque cada vez mais me exige a melhorar, a mostrar meu futebol. O time exato eu ainda não sei, assim como vocês, a gente vem aqui e tenta dar o nosso melhor, fazer de tudo para ganhar minutos. Fico feliz com essa concorrência toda, mas é um dia após o outro, continuar trabalhando para que possa dar tudo certo.
ESCALAÇÃO
Até o momento, não. Está sendo um treinamento bastante mesclado, ele está querendo conhecer todos os jogadores. Ele está querendo ver jogadores em que ele possa confiar e querendo descobrir os 11, não teve ainda separação de titulares e reservas.
SUBSTITUTO DE CASEMIRO
A gente está com um grupo bastante qualificado, temos João que é um jogador mais de pegada, o André… No clube, eu e o Bruno exercemos essa função de (camisa) 6 e 8. O Dorival está bem servido. Quem ele colocar para jogar vai tentar dar o melhor, isso é o mais importante.
POSICIONAMENTO
Pela conversa que eu tive… Na verdade, ontem foi meu primeiro treino fazendo todo o treinamento com o grupo. Eu acredito que ele vai querer manter o número 5 porque o Dorival é um cara que gosta muito do jogo posicionado. Ele gosta de defender os 11 e atacar marcando. Acredito que ele vai deixar esse 5 mais posicionado. Não sei se vai jogar com dois volantes ou num triângulo, com um 5 e dois 8. Isso vou conseguir ter um pouco mais de noção hoje. Acho que esse 5 vai se manter.
Douglas Luiz em treino da Seleção em Londres
Rafael Ribeiro / CBF
Por mais que a vaga de Casemiro, cortado por lesão, abra espaço no time titular, DG deu a entender em entrevista coletiva nesta quinta-feira, em Londres, que prefere jogar com maior liberdade. E Dorival Júnior está ciente disso. Revelado pelo Vasco, campeão olímpico e convocado na era Tite como primeiro volante, o jovem de 25 anos se vê mais maduro e com características diferentes.
“Me sinto muito confortável. Foi (importante) também a chegada do treinador, Unay Emery, que me ajudou bastante. Com os treinadores anteriores eu jogava de número 5. A chegada dele me deu mais liberdade, exatamente da forma como gosto de jogar”
– Nessa temporada consegui somar 10 gols e 10 assistências, é nessa formação que me sinto mais confortável. Tive uma conversa com o Dorival, ele falou da forma que gostaria que eu pudesse jogar, essa liberdade é muito boa para continuar somando gols e assistências.
O duplo-duplo em gols e assistências tornou inevitável uma convocação que Douglas esperava há muito tempo. Por mais que tivesse sido lembrado por Fernando Diniz na Data Fifa de novembro, o volante ficou ais de um ano longe da Seleção e viu o sonho da Copa do Mundo não se realizar mesmo após ser figura frequente nas listas de Tite:
Douglas Luiz chega ao hotel da Seleção em Londres
Rafael Ribeiro / CBF
– Eu procuro sempre fazer o meu melhor em campo e isso refletir em uma convocação. Fico tranquilo, sei que a Seleção é recheada de meio-campistas bons, sempre numa qualidade alta. Procurei manter minha cabeça no lugar, falei comigo mesmo que minha vez ia chegar e me preparei ao máximo. Estou aqui e espero, se não iniciar a partida, entrar no segundo tempo e poder resolver uma partida, mudar a história de um jogo. Isso foi importante para eu me preparar mentalmente.
Companheiro de clube do zagueiro Konsa e do atacante Watkins, Douglas está acostumado a enfrentar a grande maioria dos jogadores da seleção inglesa na Premier League e faz um diagnóstico da Inglaterra, rival de sábado, em Wembley. Dos 25 convocados por Southgate, apenas três não atuam no país: Harry Kane (Bayern de Munique), Bellingham (Real Madrid) e Henderson (Ajax).
– Jogando aqui, falando minha opinião como jogador da Premier League, é uma liga muito forte, eles com certeza não vão querer perder, será um grande espetáculo em Wembley, um estádio em que não é qualquer jogador que pode jogar lá. Eu, graças a Deus, tive oportunidade de jogar lá uma vez em cinco anos, foi uma final de Copa contra o Manchester City. A gente sabe a dificuldade do jogo. Estamos procurando entender o trabalho do Dorival o mais rápido possível, não é fácil, é pouco tempo para entender e executar em campo.
Douglas Luiz Aston Villa x Manchester United
Jason Cairnduff/Reuters
“Será um excelente jogo, com seleções em momentos diferentes, a nossa em reconstrução e a Inglaterra com o grupo já formado. Vamos dar o nosso melhor para vencer essa partida”
O Brasil de Douglas Luiz mede forças com a Inglaterra no próximo sábado, às 16h (de Brasília), em Wembley. Domingo, a delegação segue para Madrid, onde encara a Espanha, terça-feira, no Santiago Bernabéu.
Confira outros trechos da coletiva
CONCORRÊNCIA
Eu fico muito feliz com essa concorrência que tenho, até porque cada vez mais me exige a melhorar, a mostrar meu futebol. O time exato eu ainda não sei, assim como vocês, a gente vem aqui e tenta dar o nosso melhor, fazer de tudo para ganhar minutos. Fico feliz com essa concorrência toda, mas é um dia após o outro, continuar trabalhando para que possa dar tudo certo.
ESCALAÇÃO
Até o momento, não. Está sendo um treinamento bastante mesclado, ele está querendo conhecer todos os jogadores. Ele está querendo ver jogadores em que ele possa confiar e querendo descobrir os 11, não teve ainda separação de titulares e reservas.
SUBSTITUTO DE CASEMIRO
A gente está com um grupo bastante qualificado, temos João que é um jogador mais de pegada, o André… No clube, eu e o Bruno exercemos essa função de (camisa) 6 e 8. O Dorival está bem servido. Quem ele colocar para jogar vai tentar dar o melhor, isso é o mais importante.
POSICIONAMENTO
Pela conversa que eu tive… Na verdade, ontem foi meu primeiro treino fazendo todo o treinamento com o grupo. Eu acredito que ele vai querer manter o número 5 porque o Dorival é um cara que gosta muito do jogo posicionado. Ele gosta de defender os 11 e atacar marcando. Acredito que ele vai deixar esse 5 mais posicionado. Não sei se vai jogar com dois volantes ou num triângulo, com um 5 e dois 8. Isso vou conseguir ter um pouco mais de noção hoje. Acho que esse 5 vai se manter.
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