Volante, hoje no Panathinaikos, alega que pressão é muito grande para jogar no Rubro-Negro Multicampeão com a camisa do Flamengo, incluindo duas Libertadores, Willian Arão deu uma forte declaração ao comentar a pressão que é jogar pelo clube que defendeu entre 2016 e 2022. De férias no Brasil, o volante hoje no Panathinaikos, da Grécia, deu entrevista ao canal “Charla Podcast” no YouTube e disse que já viu jogador se escondendo em campo por causa de reações da torcida:
Veja entrevista de 2022 com Willian Arão relembrando período no Flamengo: “Orgulho”
– Às vezes você participa de um lance que não é culpa sua, e um narrador ou comentarista fala alguma coisa e tudo se vira para você. O Flamengo tem muito isso. “Quem é o do momento agora? Vamos apontar nossa bazuca para você”. E aí os caras vão fortes. Fizeram isso com o Rodinei, com o (Rafael) Vaz, com o Márcio Araújo, comigo, com o próprio Diego, agora com o Gabi… E vão fazer, é da torcida do Flamengo. (Fizeram) Com o Pedro. Quem jogar aqui tem que saber, os caras vão fazer isso. Beleza, tem que segurar a pressão e ter coragem para enfrentar os caras. Porque não é fácil entrar no Maraca com 70 mil cabeças: “Uuuuuh”.
Por muito menos eu vi gente se escondendo. Com 10, 15 mil pessoas, três caras às vezes na torcida: “Você não vale nada, seu m…”. (O jogador) “Não toca a bola para mim, não”
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Willian Arão em ação pelo Flamengo em 2021
Reprodução
A declaração acima foi dada como exemplo enquanto comentava a volta por cima que ele deu no clube. Um dos períodos em que foi questionado foi na chegada de Jorge Jesus, quando foi cobrado aos gritos pelo técnico português em um jogo-treino contra o Madureira na Gávea, em vídeo que virou meme nas redes sociais. Arão explicou como foi a “bronca”:
– Isso foi um treinamento. A gente teve 10 dias antes do primeiro jogo e um amistoso. A movimentação, por mais que eu tenha minha base formada de primeiro volante, o movimento que ele fazia era um tanto quanto diferente. O Rodrigo Caio pega a bola e eu estou na frente. Quando ele leva a bola, eu sou obrigado a recuar. A gente treinava aquilo. Na hora do jogo, não desmerecendo o Madureira, mas era um jogo-treino, 11h da manhã, não é a mesma concentração. Na minha cabeça, olhei para trás e não tem ninguém. Aí ele solta: “Tá mal” de mal posicionado. Eu não estava jogando mal, estava no lugar errado, mal posicionado. Aí viralizou e tudo.
– Depois no vídeo ele falou: “Está vendo por que estava mal posicionado? Porque tinha um atacante lá. E se o Rodrigo Caio perde a bola, quem que cobre ele?” Não lembro quem era, mas iria ficar no mano a mano. “Se você está lá, são dois contra um, a chance do cara fazer o gol é muito menor”. Ele nunca vai cobrar a sua tomada de decisão, em 95% das vezes ele cobra o posicionamento.
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Veja entrevista de 2022 com Willian Arão relembrando período no Flamengo: “Orgulho”
– Às vezes você participa de um lance que não é culpa sua, e um narrador ou comentarista fala alguma coisa e tudo se vira para você. O Flamengo tem muito isso. “Quem é o do momento agora? Vamos apontar nossa bazuca para você”. E aí os caras vão fortes. Fizeram isso com o Rodinei, com o (Rafael) Vaz, com o Márcio Araújo, comigo, com o próprio Diego, agora com o Gabi… E vão fazer, é da torcida do Flamengo. (Fizeram) Com o Pedro. Quem jogar aqui tem que saber, os caras vão fazer isso. Beleza, tem que segurar a pressão e ter coragem para enfrentar os caras. Porque não é fácil entrar no Maraca com 70 mil cabeças: “Uuuuuh”.
Por muito menos eu vi gente se escondendo. Com 10, 15 mil pessoas, três caras às vezes na torcida: “Você não vale nada, seu m…”. (O jogador) “Não toca a bola para mim, não”
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Willian Arão em ação pelo Flamengo em 2021
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A declaração acima foi dada como exemplo enquanto comentava a volta por cima que ele deu no clube. Um dos períodos em que foi questionado foi na chegada de Jorge Jesus, quando foi cobrado aos gritos pelo técnico português em um jogo-treino contra o Madureira na Gávea, em vídeo que virou meme nas redes sociais. Arão explicou como foi a “bronca”:
– Isso foi um treinamento. A gente teve 10 dias antes do primeiro jogo e um amistoso. A movimentação, por mais que eu tenha minha base formada de primeiro volante, o movimento que ele fazia era um tanto quanto diferente. O Rodrigo Caio pega a bola e eu estou na frente. Quando ele leva a bola, eu sou obrigado a recuar. A gente treinava aquilo. Na hora do jogo, não desmerecendo o Madureira, mas era um jogo-treino, 11h da manhã, não é a mesma concentração. Na minha cabeça, olhei para trás e não tem ninguém. Aí ele solta: “Tá mal” de mal posicionado. Eu não estava jogando mal, estava no lugar errado, mal posicionado. Aí viralizou e tudo.
– Depois no vídeo ele falou: “Está vendo por que estava mal posicionado? Porque tinha um atacante lá. E se o Rodrigo Caio perde a bola, quem que cobre ele?” Não lembro quem era, mas iria ficar no mano a mano. “Se você está lá, são dois contra um, a chance do cara fazer o gol é muito menor”. Ele nunca vai cobrar a sua tomada de decisão, em 95% das vezes ele cobra o posicionamento.
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