Banco do Brics vai destinar R$ 5,7 bilhões à reconstrução do RS após chuvas, diz Dilma

A ex-presidente Dilma Rousseff indicou nesta sexta-feira (10) que o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, ou Banco do Brics+), hoje presidido por ela, vai ajudar a financiar as obras de reconstrução do Rio Grande do Sul – estado que passa pelas piores chuvas de sua história desde o fim de abril.
A informação foi divulgada pelo deputado estadual gaúcho Miguel Rossetto, que foi ministro do governo Dilma, em uma rede social. O g1 confirmou o teor da ligação com assessores de Dilma.
“Presidenta Dilma acabou de me ligar. De Xangai, acompanha a situação no RS, em POA, onde mora. Me disse que o banco dos BRICS vai ajudar na reconstrução da economia, da infraestrutura dos municípios, das empresas. Logo, logo anuncia os recursos. Super obrigado, Dilma”, escreveu Rossetto.
Banco do Brics
O Brics+ é um agrupamento econômico de países emergentes. Até o ano passado, era composto atualmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Desde o dia 1º de janeiro, também são membros Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã. Com isso, o grupo passou a ser chamado “Brics+”, e não “Brics”.
A Argentina chegou a receber o convite formal, mas a adesão foi cancelada após a eleição do presidente Javier Milei.
Entre os instrumentos do Brics+, há o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O banco reúne capital dos membros do grupo para investir em projetos de infraestrutura e integração nos próprios países-membros ou em nações parceiras.
Hoje, integram o NDB:
Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, membros originais do Brics;
Emirados Árabes Unidos e Egito, que aderiram ao banco e depois ingressaram no Brics+;
Bangladesh, que compõe o capital do banco, mas não é membro do Brics+.
O Uruguai é listado no site como um “membro prospectivo” – a adesão já foi aceita, mas o país ainda não ratificou o termo.

You May Also Like

More From Author

+ There are no comments

Add yours