Biden diz que é possível trégua em Gaza ‘amanhã’ se Hamas libertar reféns

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Grupo islâmico palestino confirmou a morte de mais um dos reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro em Israel. Presidente dos EUA, Joe Biden
REUTERS/Kevin Lamarque
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou neste sábado (11) que um cessar-fogo na guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza seria possível em curto prazo se o grupo islamista libertasse seus reféns. O grupo islâmico palestino confirmou a morte de mais um dos reféns sequestrados durante o ataque de 7 de outubro em Israel.
“Israel disse que cabe ao Hamas, se eles quiserem fazer isso [liberação dos reféns], poderíamos encerrar amanhã. E o cessar-fogo começaria amanhã”, declarou Biden em um evento de angariação de fundos na casa de um ex-executivo da Microsoft, nos arredores de Seattle, depois de evitar o assunto em outros três eventos semelhantes na sexta-feira (10).
O presidente levantou a questão após advertir Israel na quarta-feira (8) de que ele deixaria de fornecer projéteis de artilharia e outras armas se suas forças atacassem a cidade de Rafah, no sul de Gaza. Ele lamentou o fato de civis terem sido mortos pelo lançamento de bombas americanas.
“Se eles entrarem em Rafah, não vou fornecer as armas usadas… para lidar com as cidades”, assegurou Biden em entrevista à CNN. “Nós não vamos fornecer as armas e os projéteis de artilharia que forem usados.”
Até agora, Hamas e Israel não conseguiram chegar a um acordo de cessar-fogo, apesar de repetidas rodadas de negociações indiretas.
Cerca de 250 pessoas foram capturadas e levadas para a Faixa de Gaza em 7 de outubro, quando militantes do Hamas atacaram o sul de Israel.
Autoridades israelenses dizem que 128 delas ainda estão cativas no território palestino, incluindo pelo menos 36 que foram mortas.
O ataque do Hamas resultou na morte de mais de 1.170 pessoas, principalmente civis, de acordo com um levantamento da AFP com base em números oficiais israelenses.
Na campanha militar retaliatória de Israel em Gaza, pelo menos 34.971 pessoas foram mortas até agora, a maioria mulheres e crianças, segundo o ministério da saúde do território controlado pelo Hamas.

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