Biden e Zelensky assinam acordo de defesa considerado precursor de entrada da Ucrânia na Otan

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Zelensky tem planos para que a Ucrânia entre na Otan já faz tempo, mas com a guerra, perdeu apoio de parte dos países que compõem o grupo. Forças ucranianas disparam foguetes perto da cidade de Lysychansk, no leste da Ucrania, em 12 de junho de 2022.
Gleb Garanich/ Reuters
Os presidentes Joe Biden e Volodymyr Zelensky, dos Estados Unidos e da Ucrânia, respectivamente, assinaram nesta quinta-feira (13) um acordo de 10 anos para reforçar as defesas ucranianas contra as forças russas.
Trata-se de um passo preparatório para uma eventual entrada da Ucrânia na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), segundo o texto: “As partes reconhecem esse acordo como um apoio para que a Ucrânia se torne membro da Otan”.
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O documento foi assinado em uma reunião bilateral anterior ao encontro de cúpula do G7, na Itália.
Zelensky tem planos para que a Ucrânia entre na Otan já faz tempo, mas com a guerra, perdeu apoio de parte dos países que compõem o grupo. Uma das cláusulas do convênio da aliança militar prevê que a entidade vai responder a um ataque contra qualquer um de seus membros.
O novo acordo
O documento assinado Biden e Zelensly determina que, se houver ataque ou ameaça contra a Ucrânia, líderes militares dos dois países vão se encontrar em 24 horas para discutir uma resposta.
“Para garantir a segurança da Ucrânia, os dois lados reconhecem a necessidade de força militar significativa, capacidades robustas e investimentos sustentáveis na defesa e indústria de base compatíveis com os padrões da Otan”, afirma o texto.
O documento também diz que os EUA devem fornecer material, treinamento, consultoria, informações de inteligência e outras formas para apoiar a segurança ucraniana.

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