El Nini, um dos principais assassinos do cartel mexicano de Sinaloa, é extraditado para os EUA

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El Nini era ‘um dos principais pistoleiros ou assassinos do cartel de Sinaloa, responsável pelo assassinato, tortura e sequestro de rivais e testemunhas que ameaçavam a empresa criminosa do narcotráfico’, disse o procurador-geral dos EUA, Merrick Garland. Néstor Isidro Pérez Salas, também conhecido como El Nini, em imagem divulgada pelo departamento antidrogas dos EUA
Reprodução/DEA
Néstor Isidro Pérez Salas, também conhecido como ‘El Nini’, um dos principais assassinos do cartel de Sinaloa, no México, foi extraditado na manhã deste sábado (25) para os Estados Unidos.
O cartel de Sinaloa é organização criminosa que atua no narcotráfico e em outros delitos.
O anúncio da extradição foi feito pelo Departamento de Justiça americano. O procurador-geral, Merrick Garland, agradeceu às autoridades mexicanas pela cooperação.
Segundo Garland, El Nini era “um dos principais pistoleiros ou assassinos do cartel de Sinaloa, responsável pelo assassinato, tortura e sequestro de rivais e testemunhas que ameaçavam a empresa criminosa do narcotráfico”.
Pérez Salas é próximo dos filhos do narcotraficante Joaquín “El Chapo” Guzmán, que cumpre pena de prisão perpétua nos EUA.
El Nini foi detido em novembro de 2023 em Culiacán, noroeste do México e, segundo a Justiça americana, também “participou da produção e venda de fentanil para o cartel de Sinaloa, inclusive nos EUA”.
Em um comunicado no qual agradeceu a seu contraparte mexicano, Andrés Manuel López Obrador, o presidente americano, Joe Biden, disse que Perez Salas tinha um papel “proeminente” no cartel de Sinaloa, ao qual qualificou como “uma das empresas do narcotráfico mais mortais do mundo”.
“Nossos governos vão continuar trabalhando juntos para atacar o fentanil e a epidemia de drogas sintéticas que está matando tantas pessoas em nossos países e em nível global”, acrescentou Biden.
O fentanil sintético é a causa de dezenas de milhares de mortes por ano nos Estados Unidos. Autoridades americanas asseguram que a droga é produzida sobretudo em laboratórios do tráfico no México com substâncias procedentes da China.

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