FBI diz que terroristas do Estado Islâmico podem atacar comunidade LGBTQIA+ dos EUA em junho

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Os alvos podem ser tanto eventos como locais abertos ao público. O mês do orgulho LGBTQIA+ é tradicionalmente comemorado em junho. Imagem de 2021 da Parada do Orgulho LGBTQIA+ em Nova York
LazarCatt
O FBI, serviço federal de investigação, e o Departamento de Segurança Interna dos EUA afirmaram que eventos do público LGBTQIA+ durante o mês de junho podem ser alvos de organizações terroristas. O aviso foi publicado no dia 10 de maio.
O mês do orgulho LGBTQIA+ é tradicionalmente comemorado em junho.
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“Organizações terroristas estrangeiras podem tentar cometer ou incitar violência contra a comunidade LGBTQIA+”, diz o alerta do FBI. Os alvos podem ser tanto eventos como locais abertos ao público.
A nota cita alguns motivos que indicam alguma atividade terrorista:
Em junho de 2023, três simpatizantes do Estado Islâmico foram presos por tentar atacar a Parada do Orgulho de Viena, na Áustria, com facas e um veículo.
Em fevereiro de 2023, o Estado Islâmico divulgou um artigo contra a comunidade LGBTQIA+. O texto não citava textualmente para que as pessoas atacassem locais LGBTQIA+, mas dizia para que os seguidores atacassem ou que identificassem alvos.
No dia 12 de junho de 2016 aconteceu o massacre na boate Pulse, em Orlando, na qual 49 pessoas foram assassinadas, e outras 53, feridas. Na ocasião, as mensagens do Estado Islâmico que as forças de inteligência dos EUA captaram mostrava que os terroristas elogiaram o ataque.
Segundo o anúncio, o risco precisa ser levada a sério porque o nível geral de ameaça nos EUA já está alto.
No ano passado, especialistas chegaram a pedir para que eventos do mês do orgulho fossem cancelados –o que não aconteceu.
A rede ABC, dos EUA, ouviu Javed Ali, ex-diretor do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, que afirmou que os membros da comunidade LGBTQIA+ são alvos de grupos terroristas já há algum tempo. Ele também disse que o não é possível entender por que o anúncio de ameaça foi feito especificamente para as pessoas LGBTQIA+, e não um aviso para todos.

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