Informante secreto do amor: ex-militar da Força Aérea americana é preso por compartilhar dados ultrassecretos em app de paquera

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O militar reformado conheceu uma pessoa em uma plataforma de paquera que ele acreditava ser uma mulher ucraniana. Ela pedia informações sigilosas a ele, e ele passou. Imagem de mulher com smartphone na mão
Fantástico
A Força Aérea dos Estados Unidos prendeu um funcionário civil no sábado (2) porque ele enviou dados sigilosos de defesa do país em um aplicativo de paquera de um país estrangeiro entre fevereiro e abril de 2022.
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O servidor, David Franklin Slater, de 63 anos, trabalhou entre agosto de 2021 e abril de 2022 em um cargo que dava a ele acesso a documentos ultrasecretos.
Antes de trabalhar como civil nas Forças Aéreas, Slater foi militar –ele chegou a ser coronel do Exército dos EUA.
Slater foi a apresentações do Comando Estratégico dos EUA, no estado de Nebraska, nas quais se discutiu a guerra da Rússia contra a Ucrânia. Os temas tratados nesse encontro foram classificados como ultrasecretos e sensíveis.
O militar reformado então passou essa informação que ele aprendeu por um site de paquera estrangeiro para um perfil que afirmava quer uma mulher que mora na Ucrânia.
A pessoa pedia para que Slater passasse informações a ela com frequência e chamava o americano de “informante secreto do amor” e “meu agente secreto”.
Ele realmente passava informações como alvos militares e dados sobre a capacidade militar da Rússia para invadir a Ucrânia.
Agora, ele é acusado de ter transmitido documentos classificados como secretos de forma intencional para uma pessoa que não poderia receber essas informações. De acordo com o Departamento de Justiça dos EUA, Slater sabia que esses dados podem ser usados para prejudicar o país.
O procurador Matthew Olsen, do Departamento de Justiça, disse que o militar reformado não respeitou a segurança do próprio país e nem seu juramento para guardar os segredos americanos.
Slater pode ser condenado a até 10 anos de prisão e uma multa de até US$ 250 mil (R$ 1,24 milhão).
Veja abaixo uma reportagem de 2023 sobre Jack Teixeira, militar que vazou documentos dos EUA na rede Discord.
Audiência nos EUA vai decidir se Jack Teixeira permanece preso enquanto espera por julgamento

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