Lei de Maduro que anexa Essequibo ‘é simbólica’, mas não deve evoluir, diz Celso Amorim

A lei sobre anexação de Essequibo, promulgada pelo presidente venezuelano, Nicolás Maduro, é um ato “simbólico” que não deve evoluir. Essa é a opinião de Celso Amorim, assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a política externa.
Maduro governa a Venezuela desde a morte de seu padrinho político, o ex-presidente Hugo Chávez, em 2013. Em 2018, Maduro ganhou uma eleição para se manter mais 6 anos no poder, mas o pleito foi questionado na comunidade internacional por evidências de pouca transparência e perseguição a rivais políticos.
Nos últimos meses, Maduro anunciou que a Venezuela quer anexar a região de Essequibo, no país vizinho, a Guiana. Essequibo corresponde a dois terços do território guianense e é rico em minérios. Graças à exploração das riquezas da região, a Guiana deu um salto em seu PIB.
Maduro se valeu de um antigo conflito sobre a posse do território para renovar a reivindicação, que encontrou resistência direta da Guiana. O governo venezuelano organizou um plebiscito para ouvir a população sobre anexar ou não Essequibo, e o resultado foi positivo. Nesta quarta (3), Maduro

You May Also Like

More From Author

+ There are no comments

Add yours