Partidos do centro devem manter controle do Parlamento Europeu mesmo com avanço da ultradireita, indicam projeções

Soma dos blocos formados por conservadores, liberais e social-democratas deve seguir com maioria no Parlamento Europeu após votação para escolher 720 novos eurodeputados. Uma projeção inicial fornecida pela União Europeia indica que os partidos do centro devem manter o controle do Parlamento Europeu mesmo com avanço da ultradireita. A votação terminou neste domingo, último dia das eleições para o próximo mandato de cinco anos.
A soma dos blocos formados por conservadores, liberais e social-democratas seguirá com a maioria no Parlamento Europeu após a votação para escolher 720 novos eurodeputados, ainda de acordo com as projeções da instituição divulgadas neste domingo (9).
O Partido Popular Europeu (PPE, direita) continuaria como a principal força política, com 181 assentos; os social-democratas alcançariam 135 e os liberais do Renew teriam 82. Juntos, eles formariam um grande bloco de 389 cadeiras.
Os resultados oficiais ainda não foram divulgados e o anúncio dos eleitos só vai começar a ser feito após o fim da votação em todos os 27 países da União Europeia, na noite deste domingo.
Esperava-se que os partidos de ultradireita ganhassem mais poder em um contexto de aumento do custo de vida e do descontentamento dos agricultores. As guerras em Gaza e na Ucrânia são também temas-chave para os eleitores.
Como foi a eleição em cada país?
Na França, o presidente Emanuel Macron anunciou a convocação de eleições legislativas antecipadas. O partido dele sofreu uma pesada derrota para o partido de ultradireita liderado por Marine Le Pen;
Na Alemanha, projeções indicam que o apoio aos sociais-democratas de centro-esquerda de Olaf Scholz caiu para 14%, atrás da Alternativa para a Alemanha, de ultradireita, que subiu para o segundo lugar;
Os partidos de esquerda e ecologistas avançaram com força nas eleições dos países nórdicos. Na Finlândia, Suécia e Dinamarca, a ultradireita direita retrocedeu, de acordo com projeções;
Na Bélgica, o maior partido de ultradireita direita obteve resultados piores do que o esperado nas eleições nacionais e regionais que coincidiram com as eleições europeias;
O Partido Popular (PP), da centro-direita espanhola, saiu vencedor, conquistando 22 assentos dos 61 atribuídos ao país e desferindo um golpe no governo liderado pelos socialistas do primeiro-ministro Pedro Sánchez.

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