Proibição de sair da Espanha, confisco de passaportes, idas semanais à Justiça: os detalhes da sentença que concedeu liberdade provisória a Daniel Alves

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Ex-jogador também está proibido de manter contato com a vítima. Daniel Alves durante sessão de julgamento
Jordi Borras/AFP
Além da fiança de 1 milhão de euros, o Tribunal de Barcelona estipulou outras restrições a Daniel Alves para conceder liberdade condicional ao ex-jogador.
Ele está proibido de sair do território espanhol, devendo entregar todos os seus passaportes à Justiça. Além disso, deverá comparecer semanalmente ao tribunal na capital catalã “bem como quantas vezes for convocado pela Autoridade Judiciária”.
Além disso, Daniel Alves está proibido de se comunicar com a vítima — a jovem de 23 anos que o dennnciou teve a sua identidade mantida em segredo durante todo o processo.
Em fevereiro, Alves foi condenado a quatro anos e meio de prisão pelo crime de agressão sexual — ele foi acusado de estuprar uma mulher em uma boate em Barcelona. A defesa do ex-jogador, no entanto, recorreu da sentença e, na sequência, pediu para que o brasileiro aguardasse a deliberação final em liberdade.
Os juízes determinaram ainda, que, caso a defesa pague a fiança solicitada, todos os passaportes de Daniel Alves — o brasileiro e o espanhol — serão retirados.
“O tribunal delibera, por maioria e com voto individual: ‘Acordar a prisão provisória de Daniel Alves, que pode ser evitada mediante o pagamento de uma fiança de 1.000.000 de euros e, se o pagamento for verificado, e acordada a sua libertação provisória, o retirada de ambos os passaportes, espanhol e brasileiro, a proibição de sair do território nacional, e a obrigação de comparecer semanalmente a este Tribunal Provincial, bem como quantas vezes for convocada pela Autoridade Judiciária”, disse a sentença.
A defesa de Daniel Alves não havia informado, até a última atualização desta notícia, se pagará a fiança.

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