Movimentação do ex-presidente é para mostrar que está no comando de seu grupo político. Segundo aliados, a estratégia é conduzir a saída de Tarcísio do Republicanos da melhor forma. Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro.
RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
A pressão do ex-presidente Jair Bolsonaro para que Tarcísio de Freitas migre do Republicanos para o PL passa por uma negociação-chave para o jogo político de 2025: a disputa pela sucessão da presidência da Camara.
Bolsonaro quer usar a eventual saída de Tarcísio do partido de Marcos Pereira – presidente do Republicanos e candidato à sucessão de Lira – para influenciar na articulação de apoios a Pereira, como o do PL.
Como o blog publicou, Tarcísio tem sido pressionado por Bolsonaro a deixar o Republicanos, principalmente após o ato de domingo (25). A avaliação é de que o governador virou o seu “número 1” após a participação no ato da avenida Paulista e com discurso de que “não era ninguém antes de Bolsonaro”.
Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro em ato na Av. Paulista, em SP
ALLISON SALES/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO
Discurso de lealdade e gratidão de Tarcísio a Bolsonaro agradou o ex-presidente, que passou a fazer novos movimentos para mostrar que ele está no comando do seu grupo político.
Um desses movimentos – e dos mais importantes – é esse: tirar Tarcísio do partido de Pereira.
Bolsonaro está estremecido com Pereira desde que o presidente do Republicanos fez críticas ao ex-presidente, como dizer que ele deveria ter ficado no Brasil para fazer oposição após a derrota em 2022, e pela aproximação com Lula em 2023.
Aliados de Tarcísio ouvidos pelo blog afirmam que o ponto central é conduzir a saída de melhor forma uma vez que o governador “não pode negar um pedido de Bolsonaro”.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) ao lado do pastor Marcos Pereira, presidente Nacional do Partido Republicanos.
Marcos Corrêa/PR
Conduzir da melhor forma seria resolver de maneira que Pereira saia também contemplado, mesmo perdendo um de seus principais quadros. Nas palavras de um interlocutor do governador, Pereira também vai precisar do PL para seu projeto prioritário: a presidência da Câmara.
Por isso, Bolsonaro quer usar a saída de Tarcísio como moeda de negociação para também marcar posição e influenciar no tabuleiro legislativo.
Tarcísio, segundo aliados ouvidos pelo blog, admite que esse movimento terá de ser feito em algum momento. Mas não sem costurar de forma cordial com Republicanos.
RENATO S. CERQUEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
A pressão do ex-presidente Jair Bolsonaro para que Tarcísio de Freitas migre do Republicanos para o PL passa por uma negociação-chave para o jogo político de 2025: a disputa pela sucessão da presidência da Camara.
Bolsonaro quer usar a eventual saída de Tarcísio do partido de Marcos Pereira – presidente do Republicanos e candidato à sucessão de Lira – para influenciar na articulação de apoios a Pereira, como o do PL.
Como o blog publicou, Tarcísio tem sido pressionado por Bolsonaro a deixar o Republicanos, principalmente após o ato de domingo (25). A avaliação é de que o governador virou o seu “número 1” após a participação no ato da avenida Paulista e com discurso de que “não era ninguém antes de Bolsonaro”.
Tarcísio de Freitas e Jair Bolsonaro em ato na Av. Paulista, em SP
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Discurso de lealdade e gratidão de Tarcísio a Bolsonaro agradou o ex-presidente, que passou a fazer novos movimentos para mostrar que ele está no comando do seu grupo político.
Um desses movimentos – e dos mais importantes – é esse: tirar Tarcísio do partido de Pereira.
Bolsonaro está estremecido com Pereira desde que o presidente do Republicanos fez críticas ao ex-presidente, como dizer que ele deveria ter ficado no Brasil para fazer oposição após a derrota em 2022, e pela aproximação com Lula em 2023.
Aliados de Tarcísio ouvidos pelo blog afirmam que o ponto central é conduzir a saída de melhor forma uma vez que o governador “não pode negar um pedido de Bolsonaro”.
O presidente Jair Bolsonaro (PL) ao lado do pastor Marcos Pereira, presidente Nacional do Partido Republicanos.
Marcos Corrêa/PR
Conduzir da melhor forma seria resolver de maneira que Pereira saia também contemplado, mesmo perdendo um de seus principais quadros. Nas palavras de um interlocutor do governador, Pereira também vai precisar do PL para seu projeto prioritário: a presidência da Câmara.
Por isso, Bolsonaro quer usar a saída de Tarcísio como moeda de negociação para também marcar posição e influenciar no tabuleiro legislativo.
Tarcísio, segundo aliados ouvidos pelo blog, admite que esse movimento terá de ser feito em algum momento. Mas não sem costurar de forma cordial com Republicanos.
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