Câmara troca carpete danificado por invasores no 8 de janeiro

Substituição tem o objetivo de uniformizar piso do Salão Verde, principal espaço de circulação de pessoas na Casa. Empresa que vai realizar o serviço foi contratada por R$ 626,4 mil. Objetivo do serviço é uniformizar o piso do Salão Verde, principal área de circulação na Câmara
Kevin Lima/g1
A Câmara dos Deputados deu início nesta sexta-feira (5) à troca de todo o carpete localizado no Salão Verde da Casa, principal espaço de circulação de deputados, assessores, jornalistas e visitantes.
A substituição, que deve ser feita até este domingo (7), é mais uma medida para reparar os danos sofridos pela Casa durante a invasão de vândalos golpistas em 8 de janeiro de 2023.
Na ocasião, pedaços do material foram queimados ou danificados com água.
O carpete de cor verde será substituído por outro de mesmo tom, aveludado e produzido com fios de nylon. Ao todo, a Câmara desembolsará R$ 626.418,20.
O contrato – firmado em novembro passado entre a Casa e uma empresa com sede no Paraná – abrange a compra e entrega de 2 mil metros quadrados de carpete, além dos serviços de retirada do material antigo e instalação do novo.
O documento também prevê garantia de cinco anos para o carpete e de um ano para o serviço de instalação.
A assessoria da Câmara informou que a troca integral do carpete será realizada para uniformizar o piso do Salão Verde.
Isso porque, nas semanas seguintes à invasão, a Casa chegou a trocar trechos, que haviam sido mais danificados, por uma reserva técnica.
O resultado foi, no entanto, considerado ruim. A Câmara afirmou que os reparos pontuais causaram desníveis no piso, o que pode gerar risco de quedas.
Segunda tentativa
Esta é a segunda tentativa da Câmara de trocar todo o piso de carpete do Salão Verde.
Em maio de 2023, a substituição começou a ser feita por uma empresa de São Paulo, mas foi suspensa em razão de problemas identificados no carpete recebido pela Casa.
À época, a Casa informou ter devolvido o material recebido por falta de uniformidade na cor do carpete.
Após duas tentativas fracassadas de entrega do produto, em outubro de 2023, a Câmara decidiu rescindir o contrato. Também aplicou multa de R$ 41,7 mil à empresa, que ficou impedida de contratar com o poder público por três meses.

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