Comissão de Ética da Presidência aplica censura a Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa

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Punição é espécie de ‘mancha’ no currículo. Guimarães deixou o banco em junho de 2022, após série de denúncias contra ele de assédio sexual e moral. Ex-residente da Caixa Pedro Guimarães em anúncio de medidas econômicas durante a pandemia de Covid
Ueslei Marcelino/Reuters/Arquivo
A Comissão de Ética Pública da Presidência decidiu aplicar censura a Pedro Guimarães, que presidiu a Caixa Econômica Federal durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), por conta de “denúncia de condutas ilícitas praticadas contra empregadas” da instituição.
A censura ética, na prática, funciona como uma espécie de “mancha” no currículo de Guimarães, que comandou o banco público de 2019 a junho de 2022.
O executivo pediu demissão depois de uma série de denúncias de assédio sexual e moral feitas por servidoras da Caixa.
A decisão de aplicar censura ética foi tomada na reunião da última quarta-feira (20) do colegiado, que avalia a conduta de servidores e ex-servidores públicos. Em nota, a comissão registrou que há “robusto acervo probatório” do caso.
A Comissão de Ética Pública Criada foi criada por decreto presidencial em 1999 e é responsável por analisar a conduta de servidores públicos federais e administrar a aplicação do Código de Conduta da Alta Administração Federal (CCAAF).
O colegiado é composto por sete membros, escolhidos pelo presidente da República, que devem atender aos requisitos de “idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência em administração pública”.

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