Defesa vive expectativa de Mauro Cid ser liberado da cadeia nesta sexta-feira (3)

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Advogado Cezar Bittencourt, que defende o tenente-coronel do Exército, disse ao blog que militar será liberado após pedido de livramento condicional. Tenente Coronel Mauro Cid durante depoimento na CPI. Nesta quinta (24) a CPI do 8 de Janeiro do Distrito Federal (DF) ouve o Tenente Coronel Mauro Cid ex ajudante de ordem do Ex-Presidente Jair Bolsonaro
TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
O advogado de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), vive a expectativa de o militar ser solto da prisão na tarde desta sexta-feira (3), um ano após a sua primeira prisão, em 3 de maio de 2023. Cezar Bittencourt afirmou ao blog ter obtido a liberação do militar na Justiça.
“Saiu a liberação do Cid. Ele sairá [da prisão] ao final da tarde”, confirmou o defensor ao blog.
Cid foi preso no dia 22 de março, durante depoimento à Polícia Federal (PF), após o vazamento de áudios em que atacou a corporação e o Supremo Tribunal Federal (STF). Á época, ele foi ouvido por cerca de 30 minutos por um juiz auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, e desmaiou quando soube que seria preso novamente.
A ordem de prisão ocorreu porque o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro quebrou o sigilo da delação com a PF, homologada por Moraes, e falou sobre as investigações.
PGR pede mais investigações sobre Bolsonaro, Mauro Cid e mais 15 no esquema dos cartões de vacina
Nos áudios, Cid alegou a um interlocutor não identificado que o STF e a Polícia Federal estão com a narrativa pronta sobre as investigações, entre elas, a venda de joias recebidas de outros países e a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse do presidente Lula.
“Eu vou dizer o que eu senti: eles já estão com a narrativa pronta deles, é só fechar e eles querem o máximo possível de gente para confirmar a narrativa deles. É isso que eles querem”, disse o tenente-coronel.
Antes, Cid passou quatro meses preso em um batalhão depois em 2023, quando era investigado na operação sobre a falsificação de cartões de vacinação de Jair Bolsonaro, parentes e assessores.

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