Mauro Cid vai depor novamente à PF na próxima segunda, diz defesa

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Tenente Coronel Mauro Cid durante depoimento a CPI na Câmara Legislativa do DF, em 2023
TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO
Ex-braço direito do então presidente Jair Bolsonaro, o coronel Mauro Barbosa Cid vai falar novamente à Polícia Federal no inquérito que apura uma tentativa de articular um golpe de estado durante as eleições de 2022.
Mauro Cid já fechou acordo de delação com a PF – os termos ainda são mantidos em sigilo. O novo depoimento foi marcado para a próxima segunda-feira (11), segundo a defesa de Cid.
Na condição de delator, é natural que Mauro Cid seja chamado a depor várias vezes.
O contexto atual, no entanto, é ponto-chave: o depoimento deve ajudar a esclarecer ou reforçar pontos das declarações do ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes.
O militar foi ouvido na última sexta (1º), e o conteúdo do depoimento foi considerado “esclarecedor” pelos policiais federais.
Investigações
De acordo com as investigações, Bolsonaro e aliados se organizaram para tentar um golpe de Estado e mantê-lo no poder, impedindo a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Segundo informações já divulgadas da delação de Mauro Cid, que ainda está em sigilo, o general Freire Gomes participou das conversas sobre a minuta do golpe com o então presidente – mas se recusou a aderir a qualquer aventura golpista, irritando os militares aliados de Bolsonaro, como o general Braga Netto.
Em mensagem a outro oficial, Braga Netto, então candidato a vice na chapa de Bolsonaro, xingou Freire Gomes por ele não se juntar a uma tentativa de intervenção militar segundo mensagens obtidas pela Polícia Federal.

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