Tragédia no RS: Governo anuncia até R$ 15 bilhões em linhas de financiamento para empresas

Foram anunciadas três linhas de financiamento nesta quarta-feira (29) O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quarta-feira (29) linhas de financiamento para empresas do Rio Grande do Sul no contexto da tragédia climática que atinge o estado desde o final de abril.
Foram anunciadas três linhas de financiamento:
Compra de Máquinas, Equipamentos e Serviços: as taxas de juros têm custo base de 1% ao ano, somado à diferença entre a taxa cobrada pelos bancos e a taxa paga pela instituição financeira ao captar o dinheiro (chamada de “spread bancário”). O prazo é de 60 meses, com carência de um ano;
Financiamento a Empreendimentos: projetos customizados incluindo obras de construção civil. As taxas de juros têm um custo base de 1% ao ano, somado à diferença entre a taxa cobrada pelos bancos e a taxa paga pela instituição financeira ao captar o dinheiro (chamada de “spread bancário”). O prazo é de 120 meses, com carência de dois anos.
Capital de Giro Emergencial: taxas de custo base de 4% ao ano para Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) e 6% ao ano para grandes empresas, mais o spread bancário. O prazo é de até 60 meses com carência de 12 meses.
As operações têm limites de R$ 300 milhões para as linhas de compra de máquinas e financiamento a empreendimentos. Já a linha de crédito para capital de giro emergencial de pequenas empresas tem limite de R$ 50 milhões, enquanto grandes empresas podem financiar até R$ 400 milhões.
Durante o evento em que houve o anúncio, com a presença de Lula, a secretária-executiva da Casa Civil, Miriam Belchior, fez um balanço do que já foi realizado pelo governo federal.
Belchior informou que, nas ações de defesa civil, o governo aprovou a liberação de R$ 310 milhões para 207 municípios que apresentaram pedidos, dos quais R$ 176 milhões foram pagos nesta semana.
Belchior afirmou que está o governo está realizando um levantamento com municípios gaúchos do que será preciso reconstruir de infraestrutura (como escolas, hospitais, assentamentos).
O secretário-executivo da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que estão chegando “ao fim de um primeiro ciclo” da resposta federal à tragédia no estado. “A recuperação financeira do estado, municípios, empresas e pessoas está em pleno curso”, disse.
Durigan afirmou que as empresas precisam manter compromisso com o nível de emprego para que haja uma “redução ao máximo” do impacto da catástrofe ambiental.
“Não há trava para quem pode acessar. Pequenas e médias também podem acessar, mas as médias e grandes empresas possam usar financiamento com uma taxa de juros sem precedentes no país”, afirmou Durigan.

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