União Brasil expulsa deputado Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar Marielle Franco

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Decisão foi tomada pela Comissão Executiva Nacional do partido, em reunião na noite deste domingo (24). Deputado Chiquinho Brazão (União Brasil – RJ) em sessão na Câmara em 13/03/2024
Mario Agra / Câmara dos Deputados
O União Brasil expulsou o deputado federal Chiquinho Brazão (RJ), suspeito de ser mandante do assassinato da vereadora Mariello Franco, em 2018. A decisão foi tomada pela Comissão Executiva Nacional do partido, em reunião na noite deste domingo (24).
Inicialmente, o partido havia informado que o novo presidente da sigla, Antonio de Rueda, pedia à Comissão Executiva Nacional a abertura de processo disciplinar para expulsar o parlamentar.
Segundo o União Brasil, o estatuto do partido prevê a aplicação da sanção de expulsão com cancelamento de filiação partidária de forma cautelar em casos de gravidade e urgência.
“Embora filiado ao União Brasil, o Deputado Federal Chiquinho Brazão já não mantinha relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar”, disse o partido em nota na manhã de domingo.
Saiba quem são os suspeitos de mandar matar Marielle
Prisão dos irmãos Brazão
A Polícia Federal prendeu neste domingo (24) três suspeitos de mandar matar Marielle Franco, em um atentado em março de 2018, no qual também morreu o motorista Anderson Gomes. Foram presos:
Domingos Brazão, que é atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado;
Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro e irmão de Domingos Brazão;
e Rivaldo Barbosa, que é ex-chefe de Polícia Civil do Rio.
A prisão é parte da Operação Murder, Inc., deflagrada neste domingo pela Polícia Federal em conjunto com a Procuradoria-Geral da República e Ministério Público do Rio de Janeiro.
Os irmãos Brazão são políticos com longa trajetória no estado do Rio de Janeiro. Historicamente, essa família tem um reduto eleitoral e político em Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, região dominada por grupos paramilitares.
Rivaldo é investigado por obstruir a investigação — ele assumiu a chefia da Polícia Civil um dia antes do atentado. E era uma pessoa da confiança da família de Marielle.

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