Atriz potiguar, que completa 28 anos, reforça prazer em cantar, exalta Joaninha, de Renascer, e rebate comentários agressivos: ‘Sempre tento filtrar e focar naqueles que podem me ajudar’ Alice Carvalho
Jorge Bispo/Divulgação
O olhar expressivo e o aspecto frágil podem até ser os primeiros pontos que chamam a atenção ao se deparar com Alice Carvalho. Isso até vê-la em cena. A potência da atriz é demonstrada no horário nobre, sempre que ela aparece dando vida a Joaninha, em Renascer.
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“Fazer parte de uma novela traz visibilidade e alcance maiores, o que reflete diretamente em como as pessoas interagem e se envolvem com o trabalho. O público acaba sendo diferente, composto por pessoas que gostam da narrativa ou espectadores que se interessaram pela trama e pelo elenco”, avalia ela, que celebra 28 anos, neste sábado (15), em entrevista ao gshow.
Alice Carvalho
Jorge Bispo/Divulgação
Em fevereiro, pouco mais de um mês após a estreia do folhetim das 21h, Alice foi confrontada com o lado ruim da exposição aumentada, ao se deparar com críticas que a comparavam com Tereza Seiblitz, que viveu a mesma personagem na primeira versão da trama, em 1993. Insegurança? Não! Ela tirou de letra os comentários com jogo de cintura e bom humor.
“Claro que já estão me chamando de feia demais para ser Joaninha em todas as publicações que saíram da personagem. Vai a feinha mesmo”, rebateu, na ocasião. “Lido de boa. Sempre tento filtrar os comentários e focar naqueles que podem me ajudar a melhorar como artista. As críticas construtivas são sempre muito bem-vindas”, complementou durante esta conversa.
Alice Carvalho rebate comentário de internautas sobre Joaninha
X/Reprodução
Representatividade consciente
A potiguar, que, além de atriz, é roteirista e escritora, estreou na TV em 2019, como Fátima, na primeira temporada da série Segunda Chamada, disponível para assinantes do Globoplay. Mas, antes disso, se aventurou na websérie criada por ela em 2016, “Septo”. Como se a pluralidade de talentos de Alice já não bastasse, a artista também encanta quando solta a voz.
“A importância da música em minha vida é imensa. Cantarolar é uma forma de expressão pessoal e de relaxamento para mim. Carrego muitas memórias com trilha sonora e desde pequena ouvia muitos discos com meu avô. Cantar é uma das coisas que também compõem o ofício de atriz e pretendo sempre explorar isso”, pontua, assegurando que não pretende investir na carreira de cantora.
Alice Carvalho
Jorge Bispo/Divulgação
Nordestina, negra e declaradamente bissexual, Alice — que terminou há pouco tempo o namoro de dois anos com a diretora de arte Chica Caldas — mostra ter consciência dos lugares que ocupa como símbolo de mudanças, mas sem que isso a envaideça. Muito pelo contrário, o compromisso trazido pela representatividade a deixa alerta.
Minha preocupação está mais voltada para a responsabilidade de lutar por mais espaços a serem ocupados por meus pares e outros corpos invisibilizados. Ser enxergada (ou não) como um exemplo é consequência das minhas atitudes. Por isso, me coloco numa vigília atenta a esse mercado que se diz aberto, antes mesmo das comemorações sobre o posto ocupado”.
Alice Carvalho
Jorge Bispo/Divulgação
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Alice Carvalho
Jorge Bispo/Divulgação
Em fevereiro, pouco mais de um mês após a estreia do folhetim das 21h, Alice foi confrontada com o lado ruim da exposição aumentada, ao se deparar com críticas que a comparavam com Tereza Seiblitz, que viveu a mesma personagem na primeira versão da trama, em 1993. Insegurança? Não! Ela tirou de letra os comentários com jogo de cintura e bom humor.
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Alice Carvalho
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Nordestina, negra e declaradamente bissexual, Alice — que terminou há pouco tempo o namoro de dois anos com a diretora de arte Chica Caldas — mostra ter consciência dos lugares que ocupa como símbolo de mudanças, mas sem que isso a envaideça. Muito pelo contrário, o compromisso trazido pela representatividade a deixa alerta.
Minha preocupação está mais voltada para a responsabilidade de lutar por mais espaços a serem ocupados por meus pares e outros corpos invisibilizados. Ser enxergada (ou não) como um exemplo é consequência das minhas atitudes. Por isso, me coloco numa vigília atenta a esse mercado que se diz aberto, antes mesmo das comemorações sobre o posto ocupado”.
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