Poderosa adiantou lançamento da canção para a última terça-feira (14) e em menos de 24h, vídeo está perto de chegar a 1 milhão de visualizações Anitta lança clipe de ‘Aceita’ com imagens do candomblé: ‘Eu tenho fé, não tenho medo’
O clipe “Aceita”, de Anitta, segue dando o que falar nas redes sociais. Após um lançamento adiantado para a última terça-feira (14), o vídeo se tornou o número um na aba músicas do YouTube, chegando perto de um milhão de visualizações em menos de 24 horas de postado. Assista um trecho acima.
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Sobre o clipe:
Entretanto, a cantora segue perdendo seguidores nas redes sociais. Na segunda (13), quando postou algumas fotos dela em um terreiro de candomblé, local onde o clipe se passa, em seu Instagram, mais de 100 mil seguidores deixaram de seguir a Poderosa na plataforma. Três dias depois, Anitta já perdeu mais de 200 mil.
No Facebook oficial da Girl from Rio, o número perdido de usuários foi mais baixo, de quatro mil. As informações foram obtidas no Crowdtangle, plataforma de análise de dados do grupo META.
Anitta no clipe da música ‘Aceita’
Reprodução/YouTube
Na terça, a cantora fez uma live em seu Instagram e desabafou sobre a intolerância religiosa que vinha sofrendo após as postagens. “Sempre soube que quando tenho uma opinião de algo forte, acabo cortando aí um grande grupo que me acompanha, que me segue. Quando a gente toma essas decisões, ficam os bons. Estou escolhendo qualidade no lugar de quantidade. Já fui essa pessoa que quis mais, números, hoje não… “.
“Quem quiser cair fora da minha vida, tá bem-vindo pra sair. Graças a Deus, tá tudo ótimo. Antigamente, vivia com a casa cheia. Agora eu conto no dedo quem eu vou chamar. E o mesmo eu faço com a minha carreira”, finalizou ela.
Anitta desabafa após sofrer intolerância religiosa
Entenda a polêmica
Na última segunda (12), a Girl From Rio abriu um álbum de fotos em seu Instagram mostrando um pouco de seus momentos no candomblé, sua religião, tema abordado na canção. Após a postagem, Anitta perdeu seguidores e disse que foi vítima de intolerância religiosa.
Em coletiva realizada no final de abril para promover o novo trabalho, Anitta explicou que a canção faz referência a Exu, um Orixá das religiões de matriz africana. Ela disse que a canção é para homenagear sua própria fé. “Tem a ver com a minha religião, mas também com a cultura funk, né? Que nada mais é também que cultura afro, que é a mistura e também a quebra de preconceitos religiosos que eu sempre gosto de fazer no meu trabalho, na minha vida”.
“A gente gravou esse clipe no ano passado com essa ideia e por isso que a gente manteve essa música no álbum. Mas, na verdade, ela não tem o beat de funk como as outras. Era um experimento mesmo para ver como é que fica essa mistura de alguns elementos do funk numa música assim”, disse.
Anitta admitiu também que essa é a única faixa com um discurso mais político do álbum. A cantora reforça que a intenção do trabalho é explorar canções para “balançar a raba”. “Não tem muito o que militar nas letras de música para se divertir, dançar na balada”, disse.
Anitta no clipe de Aceita
reprodução
Aproximação com o candomblé
No ano passado, a cantora deu uma longa entrevista para a revista americana “Harper´s BAZAAR” e relembrou a saída da Igreja Católica e a entrada na religião de matriz africana.
O momento de reviravolta aconteceu quando seu padre favorito foi expulso, após homenagear “a cultura negra e a religião negra” no Dia da Consciência Negra, em uma missa sobre Zumbi dos Palmares. “Fiquei muito frustrada e não queria voltar”, contou ela. Por conta disso, a cantora se voltou para o candomblé, religião do seu pai, que ainda sofre muito preconceito.
“Quando vem das comunidades pobres, as pessoas veem isso como uma coisa ruim. Quando vem dos negros, quando vem dos índios, quando vem dos asiáticos, todas as pessoas que sofrem racismo, acho que essas religiões sofrem mais.”
Anitta para clipe de Aceita
reprodução
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Sobre o clipe:
Entretanto, a cantora segue perdendo seguidores nas redes sociais. Na segunda (13), quando postou algumas fotos dela em um terreiro de candomblé, local onde o clipe se passa, em seu Instagram, mais de 100 mil seguidores deixaram de seguir a Poderosa na plataforma. Três dias depois, Anitta já perdeu mais de 200 mil.
No Facebook oficial da Girl from Rio, o número perdido de usuários foi mais baixo, de quatro mil. As informações foram obtidas no Crowdtangle, plataforma de análise de dados do grupo META.
Anitta no clipe da música ‘Aceita’
Reprodução/YouTube
Na terça, a cantora fez uma live em seu Instagram e desabafou sobre a intolerância religiosa que vinha sofrendo após as postagens. “Sempre soube que quando tenho uma opinião de algo forte, acabo cortando aí um grande grupo que me acompanha, que me segue. Quando a gente toma essas decisões, ficam os bons. Estou escolhendo qualidade no lugar de quantidade. Já fui essa pessoa que quis mais, números, hoje não… “.
“Quem quiser cair fora da minha vida, tá bem-vindo pra sair. Graças a Deus, tá tudo ótimo. Antigamente, vivia com a casa cheia. Agora eu conto no dedo quem eu vou chamar. E o mesmo eu faço com a minha carreira”, finalizou ela.
Anitta desabafa após sofrer intolerância religiosa
Entenda a polêmica
Na última segunda (12), a Girl From Rio abriu um álbum de fotos em seu Instagram mostrando um pouco de seus momentos no candomblé, sua religião, tema abordado na canção. Após a postagem, Anitta perdeu seguidores e disse que foi vítima de intolerância religiosa.
Em coletiva realizada no final de abril para promover o novo trabalho, Anitta explicou que a canção faz referência a Exu, um Orixá das religiões de matriz africana. Ela disse que a canção é para homenagear sua própria fé. “Tem a ver com a minha religião, mas também com a cultura funk, né? Que nada mais é também que cultura afro, que é a mistura e também a quebra de preconceitos religiosos que eu sempre gosto de fazer no meu trabalho, na minha vida”.
“A gente gravou esse clipe no ano passado com essa ideia e por isso que a gente manteve essa música no álbum. Mas, na verdade, ela não tem o beat de funk como as outras. Era um experimento mesmo para ver como é que fica essa mistura de alguns elementos do funk numa música assim”, disse.
Anitta admitiu também que essa é a única faixa com um discurso mais político do álbum. A cantora reforça que a intenção do trabalho é explorar canções para “balançar a raba”. “Não tem muito o que militar nas letras de música para se divertir, dançar na balada”, disse.
Anitta no clipe de Aceita
reprodução
Aproximação com o candomblé
No ano passado, a cantora deu uma longa entrevista para a revista americana “Harper´s BAZAAR” e relembrou a saída da Igreja Católica e a entrada na religião de matriz africana.
O momento de reviravolta aconteceu quando seu padre favorito foi expulso, após homenagear “a cultura negra e a religião negra” no Dia da Consciência Negra, em uma missa sobre Zumbi dos Palmares. “Fiquei muito frustrada e não queria voltar”, contou ela. Por conta disso, a cantora se voltou para o candomblé, religião do seu pai, que ainda sofre muito preconceito.
“Quando vem das comunidades pobres, as pessoas veem isso como uma coisa ruim. Quando vem dos negros, quando vem dos índios, quando vem dos asiáticos, todas as pessoas que sofrem racismo, acho que essas religiões sofrem mais.”
Anitta para clipe de Aceita
reprodução
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