Destaque em Terra e Paixão, Tatiana Tibúrcio aparece em O Jogo que Mudou a História como esposa de presidiário

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Na nova série do Globoplay, a atriz é Jacqueline, uma mulher e mãe batalhadora que usa toda a sua energia e potência para estar ao lado do marido, Rosevan (Bukassa Kabengele), preso em Ilha Grande Destaque em Terra e Paixão, Tatiana Tibúrcio aparece em O Jogo que Mudou a História como esposa de presidiário
Globo/César Diógenes
Na pele de Jussara, a batalhadora e divertida mãe de Aline (Barbara Reis) em Terra e Paixão, Tatiana Tibúrcio conquistou o carinho e a empatia de milhões de telespectadores da última novela das 9. Agora, a atriz também brilha no streaming, interpretando Jacqueline em O Jogo que Mudou a História, nova série do Globoplay. A personagem aparece pela primeira vez no terceiro episódio da produção, que acaba de estrear na plataforma, ao visitar o marido, Rosevan/Mestre (Bukassa Kabengele), no presídio de Ilha Grande.
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“Jacqueline é uma mulher forte, corajosa, determinada, muito dedicada a família. Uma mulher negra que se formou em direito numa época ainda mais racista do que agora. E não se furta a usar seus conhecimentos para ajudar o marido Rosevan e sua família”, descreve Tatiana.
Tatiana Tiburcio interpretou Jussara em Terra e Paixão no ano passado
Reprodução/Instagram e TV Globo
Além da função de advogar o marido, Jacqueline também se mostra uma mulher integralmente devota a ele, abrindo mão de seu próprio bem-estar e convicções para acompanhá-lo em uma vida insegura e perigosa. Segundo a intérprete, a personagem não é uma mulher feliz:
“Eu acho que a Jacqueline faz o que faz por acreditar que é assim que uma mulher ‘edifica a sua casa’. Ela usa toda a sua potência para o outro e pelo outro, em detrimento de si mesma e, por vezes, dá própria família, se pensarmos nas consequências das ações para os filhos. O amor se sustenta pela troca igualitária das condições e sentimentos. E eu não a vejo feliz.”
A maternidade, inclusive, é outro desafio para Jacqueline, que precisa criar e sustentar financeiramente as crias sem qualquer participação do marido. Encarnar a figura da mãe sofrida não é uma novidade na carreira artística de Tatiana, que coleciona personagens com essa característica.
Além da Jussara, já citada nesta matéria, teve a Edith, da série biográfica de Anderson Silva; a Rita, da série “Amar é para os Fortes”; e Mirtes Souza, do especial Falas Negras. Inclusive, por este último trabalho, a artista recebeu o prêmio de Melhor Atriz pela Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA). Tatiana comoveu o público e a crítica na pele da mãe do menino Miguel, de 5 anos, que morreu ao cair de um prédio de luxo, em junho de 2020, em Recife.
No Especial Falas Negras, Tatiana Tiburcio vive Mirtes Souza, mãe do menino Miguel, de 5 anos, morto em junho de 2020
Glibo / Victor Pollak
Mãe de um adolescente na vida real, a atriz aproveita para”beber da fonte” de suas personagens:
“Para mim significa a possibilidade de ver diferentes formas de maternagem e ter a chance de enxergar pontos em comum entre essas formas e, assim, ratificar ou retificar pensamentos, posturas e construções dentro da minha própria maternagem.”
Tatiana Tiburcio e o filho, João
Reprodução/Instagram
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