Fernanda Machado avalia trabalho em Paraíso Tropical e fala da mudança de carreira: ‘Professora de yoga e designer de interiores’

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Atriz, que mora há 10 anos nos Estados Unidos com a família, conta que já pensou em contratar barriga de aluguel para gestar terceiro filho, pois perdeu o útero Heitor proíbe Joana de voltar a trabalhar na boate
Em meio às cenas cômicas de Bebel (Camila Pitanga) e Olavo (Wagner Moura), às vilanias de Taís (Alessandra Negrini) e ao romance de Paula (Alessandra Negrini) e Daniel (Fabio Assunção), um dos atuais destaques de Paraíso Tropical, no ar no Vale a Pena Ver de Novo, é o drama de Joana, personagem vivida por Fernanda Machado.
Fernanda Machado em dois momentos: como Joana, em Paraíso Tropical, e atualmente
TV Globo e Reprodução/Instagram
A moça, enredada pelo ex-namorado, que lhe aplicou um golpe financeiro, e enganada pela mãe, que mentiu sobre a paternidade da filha, tem vivido momentos de treva.
“Joana acabou de sair de dois traumas e está passando por um momento obscuro, com feridas abertas. Ela não está conseguindo ser ela mesma, é uma sobrevivente, tá aprendendo com a dor, isso dificulta o relacionamento com o Cássio (Marcello Antony)”, analisa Fernanda Machado, que, pelo trabalho, ganhou o troféu Melhores do Ano 2007, na categoria Atriz Coadjuvante.
Joana (Fernanda Machado) e Cássio (Marcello Antony) formavam um casal em Paraíso Tropical
TV Globo
Para a atriz, a maior rasteira levada por Joana foi o fato de saber que Heitor (Daniel Dantas) não é o seu pai biológico, e a emoção que os personagens passam em cena se deve muito à troca que tiveram dentro e fora do set.
“Daniel Dantas é um gênio, tem um jeito de atuar que eu aprecio bastante, algo mais minimalista. A troca sempre foi grande entre nós. Foi um presente ter essa parceria.”
Joana ouve Heitor dizer que só tem uma filha com Neli
A atriz também cita os bastidores e as amizades construídas durante as gravações, laços fortes que fez com Beth Goulart e Isabela Garcia.
Raphael Logam, Fernanda Machado e Lorena Comparato são alguns dos atores da série Impuros
Divulgação
Vida em família nos Estados Unidos
Além da novela, o que muitos espectadores perguntam é como anda a atriz, atualmente com 43 anos. Morando há 10 anos nos Estados Unidos, mãe de dois meninos, Lucca, de 8 anos, e Leo, 4 anos, frutos de seu casamento com Robert Riskin, Fernanda enveredou para outras carreiras, a de professora de yoga e a de designer de interiores. Mas garante que não abandonou o ofício de atuar, um de seus maiores prazeres. Não à toa, participou da série Impuros, em 2018 e 2019.
Fernanda Machado e sua família: o marido Robert Riskin e os filhos Lucca e Leo
Reprodução/Instagram
“A maternidade me afastou um pouco da carreira de atriz. Os meninos ainda são pequenos e tenho me dedicado muito a eles. Voltar a morar no Brasil é algo impensável neste momento, por causa da profissão do meu marido (empresário do ramo imobiliário), e ter uma carreira aqui também fica complicado, já que moramos em Santa Barbara, distante de Los Angeles. Dispensei a minha agente e foquei na família”, conta ela.
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Com saudades principalmente do processo criativo da arte e do impacto positivo na vida das pessoas, Fernanda descobriu no ensino da yoga que pode ser imensamente feliz. Praticante da modalidade há cerca de 25 anos, ela dá aulas há seis anos. Paralelamente a isso, dedica-se ao design de interiores, tendo assinado cinco projetos.
“Desde que eu me mudei para os Estados Unidos procurei novos processos criativos, aí veio a yoga. Estudei, me aprofundei e passei a dar aulas, o que me realizou e me reaproximou do processo criativo. Como designer de interiores já fiz alguns projetos, o que também me trouxe esse resultado. Sempre tive paixão por arquitetura. Mas confesso que tenho saudades do público”, ponderou ela, que pensa em passar mais tempo no Brasil com a família e, assim, conciliar a vida pessoal com a atuação.
Sobre aumentar a família, Fernanda Machado diz que está satisfeita com seus dois rebentos. Apesar de ter perdido o útero na última gestação, ela chegou a avaliar a possibilidade de uma barriga de aluguel, prática legalizada nos Estados Unidos, no entanto, desistiu.
“Às vezes dá vontade de ter um terceiro filho, gerado por barriga de aluguel por eu ter perdido o útero, mas não sei se aguento o tranco de ter um recém-nascido em casa. Dois filhos está muito bom.”
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