João, que estreou como apresentador há quase seis meses, conta ainda suas inspirações para crescer na TV: ‘Não dá para não destacar o Silvio Santos, Gugu e a Hebe Camargo’ João Silva com o pai, o apresentador Faustão
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Aos 20 anos, João Silva, filho de Faustão, está seguindo o caminho profissional do pai depois que entrou com tudo no mundo do entretenimento. Há quase seis meses, João fez sua estreia com um programa com seu nome e tem se inspirado na história (e experiência) de décadas do pai.
Com tanta influência na família, João diz que vem de Faustão muito mais do que inspiração. Vem também avaliações importantes sobre seu desempenho como apresentador:
“Ele é bem crítico e muito exigente. Sempre que o programa acaba, todo sábado, ele me manda seis áudios de dez minutos me apontando o que ele acha que pode melhorar. Mas ele também me elogia muito. E 99% das coisas que ele fala, ele tem razão. Então escuto e levo como aprendizado.”
Representando uma nova geração de apresentadores de televisão, João Silva foi buscar no passado – e na carreira do pai – o seu modo de fazer televisão. E tantos outros grandes nomes que já configuraram a programação da TV no Brasil.
“Não dá para não destacar o Silvio Santos, Gugu e a Hebe Camargo. Mas, para seguir a minha trajetória enquanto apresentador, lembro muito do ‘Perdidos na Noite’, do meu pai, ‘Programa H’, do Luciano Huck, e o ‘Pânico’. Acho que esses três programas, cada um na sua época, trouxeram essa coisa de irreverência. E é um caminho que eu tento trilhar, além de me aproximar das pessoas”, conta.
E completa: “Sou um cara que sempre consumiu muita televisão. E busco inspiração nos programas dos anos 1990. Foi a melhor fase, no meu conceito, com programas de auditório. Cada vez mais tento trazer essas referências para os dias de hoje. E, também, trazer a modernidade, com as referências da internet.”
João Silva estreou um programa com seu nome em outubro do ano passado
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No caminho certo
Mesmo com pouca experiência no ar, João tem buscado entender a importância do lugar que tem ocupado e a responsabilidade de ser um apresentador.
“Cada vez mais tenho entendido que estar na televisão é estar na casa das pessoas. Quando comecei, tinha muito receio do que podia falar, do que não podia falar. Com uma certa formalidade, que imaginava que existia e era necessária”, pondera.
E, segundo João, seu caminho está na espontaneidade e na proximidade, cada vez maior, com seu público: “Quanto mais você pensa, é pior. Não dá para pensar muito. Quando você dá uma relaxada, as coisas vão fluindo de uma maneira mais legal. E eu aprendi isso tomando porrada. Minha maior alegria é estar próximo das pessoas, conhecer quem assiste e gosta do programa. É, com certeza, a melhor parte do meu trabalho.”
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