Florinda Meza ao lado de sua personagem em Chaves
Reprodução/Instagram / Divulgação
A série que contará a história de Roberto Gómez Bolaños, criador de “Chaves” e “Chapolin”, está na mira da Justiça mexicana. Florinda Meza, viúva do comediante e intérprete de Dona Florinda, abriu processo por uso não autorizado dos direitos biográficos e de personalidade. As audiências sobre o caso começaram esta semana.
Na ação judicial, Florinda tem como alvo a empresária Maca Rotter, ex-diretora da divisão de licenciamentos do Grupo Televisa que se tornou uma espécie de “assessora pessoal” de Chespirito (apelido de Bolaños) em seus últimos anos de vida. A atriz acusa a executiva de repassar à equipe da série biográfica informações sigilosas sobre a intimidade do comediante.
Florinda alega que a violação de sua vida privada com Roberto Gómez Bolaños provocaria “um irreparável e incontável dano moral em absoluto detrimento do patrimônio moral, emocional, íntimo e confidencial”, segundo processo obtido pela imprensa mexicana.
Na primeira audiência de conciliação, Florinda foi representada por sua advogada, Mariana Olascoaga, que falou à TV Azteca sobre o processo contra a produção audiovisual “Sin Querer Queriendo”, baseado em autobiografia homônima lançada em 2006.
“Florinda Meza não se opõe que haja uma série sobre o mestre Roberto Gómez Bolaños. A única coisa que ela quer é que seja feita corretamente e que solicitem autorização às pessoas titulares [que detêm os direitos biográficos]. A série é sobre Bolaños, mas evidentemente a história dele não pode ser contada sem Florinda Meza. Simplesmente queremos que contem a história real e seja respeitado o legado de Bolaños. As pessoas que citamos na audiência têm que solicitar autorização a todos os titulares”, declarou a defesa da atriz.
A advogada não descarta impedir as filmagens da série, que já começaram em Acapulco (com a recriação do episódio mais famoso de “Chaves”): “Faremos tudo o que está em nossas mãos para que sejam respeitados os direitos de Florinda e de todas as outras partes”.
Também foram citados pela e deverão ser convocados pela Justiça mexicana representantes das empresas responsáveis pela série: as produtoras THR3 Media Group e Perro Azul, a Warner Bros. e a HBO Max, além de Roberto Gómez Fernández, filho de Bolaños e administrador do Grupo Chespirito (que preserva o legado artístico do comediante).
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Na ação judicial, Florinda tem como alvo a empresária Maca Rotter, ex-diretora da divisão de licenciamentos do Grupo Televisa que se tornou uma espécie de “assessora pessoal” de Chespirito (apelido de Bolaños) em seus últimos anos de vida. A atriz acusa a executiva de repassar à equipe da série biográfica informações sigilosas sobre a intimidade do comediante.
Florinda alega que a violação de sua vida privada com Roberto Gómez Bolaños provocaria “um irreparável e incontável dano moral em absoluto detrimento do patrimônio moral, emocional, íntimo e confidencial”, segundo processo obtido pela imprensa mexicana.
Na primeira audiência de conciliação, Florinda foi representada por sua advogada, Mariana Olascoaga, que falou à TV Azteca sobre o processo contra a produção audiovisual “Sin Querer Queriendo”, baseado em autobiografia homônima lançada em 2006.
“Florinda Meza não se opõe que haja uma série sobre o mestre Roberto Gómez Bolaños. A única coisa que ela quer é que seja feita corretamente e que solicitem autorização às pessoas titulares [que detêm os direitos biográficos]. A série é sobre Bolaños, mas evidentemente a história dele não pode ser contada sem Florinda Meza. Simplesmente queremos que contem a história real e seja respeitado o legado de Bolaños. As pessoas que citamos na audiência têm que solicitar autorização a todos os titulares”, declarou a defesa da atriz.
A advogada não descarta impedir as filmagens da série, que já começaram em Acapulco (com a recriação do episódio mais famoso de “Chaves”): “Faremos tudo o que está em nossas mãos para que sejam respeitados os direitos de Florinda e de todas as outras partes”.
Também foram citados pela e deverão ser convocados pela Justiça mexicana representantes das empresas responsáveis pela série: as produtoras THR3 Media Group e Perro Azul, a Warner Bros. e a HBO Max, além de Roberto Gómez Fernández, filho de Bolaños e administrador do Grupo Chespirito (que preserva o legado artístico do comediante).
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