Lembra dela? Franciely Freduzeski conta como vive com doença sem cura e sonha em voltar a atuar

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No ar em ‘América’, no Viva, a atriz, que tem fibromialgia, diz que é pioneira em tirar fotos dos pés para fetichistas e vai começar um grupo VIP pago para compartilhar imagens exclusivas Franciely Freduzeski fala da rotina após diagnóstico de doença sem cura
Alessandra Tolc
Franciely Freduzeski, de 45 anos, viu sua vida mudar completamente após começar a sentir dores por todo o corpo. Ela passou por 26 médicos até receber o diagnóstico correto: fibromialgia, em 2022. Há dois anos, ela aprendeu a conviver com a doença crônica e sem cura, e agora tenta voltar à rotina profissional e pessoal.
“Minha vida foi parando devido às dores, tinha dias que não conseguia andar. Estava cansada de gastar dinheiro e de todos falarem que ‘era coisa da minha cabeça’. O Dr. Bruno Rebouças me deu o diagnóstico da fibromialgia e falou: ‘Não tem cura, mas você pode ter uma vida de qualidade’. Com o tratamento e muita resiliência, fui encarando a doença. Não fui tendo mais medo dela.”
“Tive que aprender os gatilhos que causavam a dor: onde deitar, como, até o jeito de amarrar o biquíni tive que mudar. O processo da fibromialgia me deixou com a autoestima muito baixa. Depois que passei a entendê-la, lembrando sempre que ia ficar cada vez melhor, fiquei.”
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Franciely Freduzeski
Angelo Pastorello
No ar em “América”, no Canal Viva, a atriz, que também fez “O Clone”, “Malhação”, “Orgulho e Paixão”, além de participações na série “Casos e Acasos”, e no quadro Dá uma subidinha, do “Zorra Total”. Ela também chegou a estudar cinema em Los Angeles, os Estados Unidos, mas com as dores, teve que focar na sua melhora. Hoje, Fran quer voltar a atuar.
“A fibromialgia me atrapalhou em tudo. Meus relacionamentos, no trabalho, na sociedade, na família. Penso em voltar a atuar, sim, principalmente no teatro. Cinema sempre foi minha paixão. Mas não tenho nenhum projeto no momento porque precisei me dedicar a mim mesma. Me sentir segura novamente para qualquer coisa”, explicou ela, que assiste aos capítulos de América:
“Deu muita saudade de tudo. Do elenco, do cotidiano e do meu corpo saudável.”
Franciely Freduzeski fala sobre as fotos dos pés que fazem sucesso entre os fetichistas
Angelo Pastorello
Fotos para podólatras
Há alguns anos, Franciely descobriu um nicho e investe até hoje na área. Ela diz que é pioneira em fazer fotos dos pés para os podólatras – os apaixonados por pés – e em junho vai abrir um grupo VIP pago para compartilhar imagens exclusivas. Fran não achava seus pés bonitos até começar a fazer sucessos entre os fetichistas e fazer disso um trabalho.
“A história dos meus pés já existe há muito tempo. Posso me considerar a pioneira dos artistas que mostravam os pés de uma maneira sexy. Sou uma mulher que sempre me considerei bonita, charmosa, sexy e aprendi a sensualizar com meus pés”, diz.
Franciely Freduzeski tem grupo VIP para enviar fotos dos pés
Angelo Pastorello
“As fotos dos pés são um sucesso quando posto no meu Instagram e um fã me deu a ideia de fazer um grupo VIP. Tem fotos sem vulgaridade e pornografia, sempre ligadas ao fetiche, mas brincando muito com o imaginário. São feitas com profissionais, luz de cinema, cenários lindos e produção. Meu único projeto artístico atualmente são meus pés. A elaboração das fotos e conteúdo.”
Como viver com uma doença sem cura?
Franciely deu detalhes de como é a sua rotina desde que descobriu a fibromialgia. Apesar de não ter cura, com um tratamento é possível viver com qualidade, mas exige uma grande dedicação por parte dela diariamente.
“Faço pilates e musculação só com fisioterapeutas especializados em dor. Preciso ter a consciência que não posso fazer exercícios de qualquer jeito. Minha alimentação é saudável, respeito meu gatilho, que é principalmente ficar muito tempo deitada. Ficar muito tempo sentada ou deitada, ou em pé também é ruim. Ter meus travesseiros corretos”, contou.
Ela também disse que recebe cuidados de vários especialistas para poder ter mais qualidade de vida.
“Sou cuidada por psiquiatra, psicólogo, neurologista e fisioterapeutas. Faço exercícios físicos todos os dias. Não posso fazer acupuntura, massagem que fique me apertando. Como tenho muita dor na mandíbula, até fisioterapeuta bucal tenho. Não posso ficar na noitada, excesso de barulho e luz. Quando começa a doer alguma coisa, já tomo algum relaxante muscular para não virar uma crise.”
Franciely Freduzeski
Reprodução/Instagram
E não é só a parte física que precisa de cuidados, os gatilhos que podem causar dores em Franciely também podem originar da sua saúde mental, por isso, ela precisa trabalhar a parte emocional.
“Preciso do contato com a natureza, manejo do estresse, tirar da minha vida tudo que é negativo, coisas que não me fazem bem. Fortalecer o lado espiritual até para não me aborrecer com o preconceito que existe em relação à fibromialgia. Tive que aprender a filtrar comentários. Trabalhei muito meu autoconhecimento, fortalecimento das minhas qualidades para poder enfrentar a doença.”
A mais nova psicóloga em breve
Nos últimos anos, a atriz se dedicou a outro sonho: a psicologia. Ela sempre quis ter um diploma e vai se formar ainda esse ano.
“Adoro estudar comportamentos, gosto muito de olhar o ser humano até pelo meu lado artístico e também pela minha doença. Antes de ter o diagnóstico, alguns médicos diziam que o que eu tinha era coisa da minha cabeça, pois nada era detectado nos exames. Comecei a achar que o problema estava comigo, que não estava conseguindo me comunicar, explicar o que eu sentia. Então, escolhi a psicologia para poder entender os mecanismos neurossensoriais, onde começa de fato a dor no cérebro e porque não tinha fim. Já fiz estágio supervisionado na área, como voluntária no Hospital das Clínicas, em São Paulo, em 2023”, falou ela, que está namorando, é mãe de Lucas Freduzeski, de 21 anos, além de sete pets.
Franciely Freduzeski descobriu que tem fibromialgia em 2022
Alessandra Tolc
+gshow
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