Retorno do mítico diretor de ‘O Poderoso Chefão’ ao festival dividiu opiniões Diretor Francis Ford Coppola no tapete vermelho com membros do elenco Giancarlo Esposito, Aubrey Plaza, Romy Mars Croquet e Adam Driver durante o Festival de Cinema de Cannes
REUTERS/Stephane Mahe
Houve vaia, silêncio gélido e aplausos tímidos na projeção do mais esperado dos 22 concorrentes à Palma de Ouro de 2024: “Megalópolis”, de Francis Ford Coppola. Estrelado por um Adam Driver nas raias do maneirismo, o novo filme do mítico realizador de “O Poderoso Chefão” (1972) dividiu opiniões, rachando a crítica no Festival de Cannes.
Para alguns, é um exercício de pura extravagância, para outros, um gesto poético de risco absoluto. Mas, indiferente ao longa-metragem, ninguém ficou. Houve ainda risadas nervosas por conta da analogia que a trama faz entre os Estados Unidos pós 11 de setembro e o império romano: todos os nomes dos personagens evocam políticos, generais ou filósofos da Roma Antiga.
Diretor Francis Ford Coppola no tapete vermelho com Aubrey Plaza e Adam Driver no tapete vermelho para exibição de ‘Megalopolis’, em Cannes
REUTERS/Clodagh Kilcoyne
Idealizado por Coppola em 1977, esboçada como projeto em 1983 e retomada em 2019, o enredo de “Megalópolis” conta com um elenco de peso, que reúne Dustin Hoffman, Jon Voight, Aubrey Plaza, Nathalie Emmanuel, Shia LaBeouf e Talia Shire (irmã do cineasta). As filmagens aconteceram em 2022 e 2023, nos estúdios Trilith, em Atlanta, na Geórgia.
Nathalie Emmanuel e Adam Driver em ‘Megalópolis’
Reprodução/Imdb
No teaser divulgado pela American Zoetrope, a produtora de Coppola, o personagem de Driver caminha sobre o teto de uma construção nababesca e observa os céus de sua cidade até que, prestes a cair, ele consegue parar o tempo com uma palavra de ordem, estalando o dedo para que tudo volte a funcionar. O tal personagem é Cesar Catilina, um arquiteto Prêmio Nobel, definido como cientista com poderes especiais cujo sonho é construir um mundo utópico.
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Houve vaia, silêncio gélido e aplausos tímidos na projeção do mais esperado dos 22 concorrentes à Palma de Ouro de 2024: “Megalópolis”, de Francis Ford Coppola. Estrelado por um Adam Driver nas raias do maneirismo, o novo filme do mítico realizador de “O Poderoso Chefão” (1972) dividiu opiniões, rachando a crítica no Festival de Cannes.
Para alguns, é um exercício de pura extravagância, para outros, um gesto poético de risco absoluto. Mas, indiferente ao longa-metragem, ninguém ficou. Houve ainda risadas nervosas por conta da analogia que a trama faz entre os Estados Unidos pós 11 de setembro e o império romano: todos os nomes dos personagens evocam políticos, generais ou filósofos da Roma Antiga.
Diretor Francis Ford Coppola no tapete vermelho com Aubrey Plaza e Adam Driver no tapete vermelho para exibição de ‘Megalopolis’, em Cannes
REUTERS/Clodagh Kilcoyne
Idealizado por Coppola em 1977, esboçada como projeto em 1983 e retomada em 2019, o enredo de “Megalópolis” conta com um elenco de peso, que reúne Dustin Hoffman, Jon Voight, Aubrey Plaza, Nathalie Emmanuel, Shia LaBeouf e Talia Shire (irmã do cineasta). As filmagens aconteceram em 2022 e 2023, nos estúdios Trilith, em Atlanta, na Geórgia.
Nathalie Emmanuel e Adam Driver em ‘Megalópolis’
Reprodução/Imdb
No teaser divulgado pela American Zoetrope, a produtora de Coppola, o personagem de Driver caminha sobre o teto de uma construção nababesca e observa os céus de sua cidade até que, prestes a cair, ele consegue parar o tempo com uma palavra de ordem, estalando o dedo para que tudo volte a funcionar. O tal personagem é Cesar Catilina, um arquiteto Prêmio Nobel, definido como cientista com poderes especiais cujo sonho é construir um mundo utópico.
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