Tenente-coronel Uirá do Nascimento Ferreira explica que Paulo Sérgio de Lima estava ‘com medo’ e que estabelecer o primeiro contato foi a parte mais difícil: ‘Ele se manteve muito fechado’ Encontro revela bastidores da negociação com bandido que sequestrou ônibus no Rio de Janeiro
No Encontro desta quarta-feira (13), Patrícia Poeta conversou com o tenente-coronel Uirá do Nascimento Ferreira, comandante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que coordenou a negociação com o sequestrador do ônibus na Rodoviária Novo Rio, Rio de Janeiro, na tarde de terça-feira (12). Paulo Sérgio de Lima, de 29 anos, manteve 16 pessoas reféns durante quase três horas.
“Foi uma grande ação da polícia militar, conseguimos salvar vidas. Toda a questão estava difícil de assumir. Conseguimos estabelecer um contato e salvaguardar a vida dele e de todos”, afirmou o policial.
O comandante do Bope explicou que o primeiro contato com o criminoso foi a parte mais difícil de toda a operação, pois quando chegaram para assumir o caso
“Aproximação, logo que assumimos a ocorrência, quando nos aproximamos do ônibus, ele chegou a fazer dois disparos. Fazer o primeiro contato foi o mais difícil porque ele não queria falar por telefone, tentamos o viva-voz, um megafone, mas ele se manteve muito fechado. Somente com mais tempo, nos organizamos mais dentro do cenário da crise e conseguimos um resultado fantástico graças a expertise da equipe que já tem bastante experiência nesses casos”
“A nossa equipe de negociação, tática e de atiradores conta com apoio de uma psicóloga porque tínhamos dificuldade de entender o perfil daquele criminoso. Ela traçou o perfil de criminoso comum e sabíamos que a temperatura da ocorrência estava muito alta. Ele estava com bastante medo e nós o tempo inteiro falávamos que ele ia sair vivo, todas as pessoas vão sair com a integridade via preservada e você vai sair para uma delegacia policial e ser levado para justiça. Ele entendeu e se entregou”
“Tivemos algumas ações importantes. Pedimos para empresa mandarem um ônibus exatamente igual para fazermos um treinamento para
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“Foi uma grande ação da polícia militar, conseguimos salvar vidas. Toda a questão estava difícil de assumir. Conseguimos estabelecer um contato e salvaguardar a vida dele e de todos”, afirmou o policial.
O comandante do Bope explicou que o primeiro contato com o criminoso foi a parte mais difícil de toda a operação, pois quando chegaram para assumir o caso
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