O Jogo que Mudou a História reflete a complexidade e pluralidade brasileira do elenco à trilha sonora

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Original Globoplay estreia em 13 de junho com 10 episódios em que figurinos, caracterização, cenários reais e efeitos especiais também são um show à parte Confira teaser de ‘O Jogo que Mudou a História’
O Globoplay destaca a brasilidade de seu catálogo com a estreia de uma superprodução inspirada em fatos reais. Falta pouco para o público conhecer os personagens de O Jogo que Mudou a História, nova série Original Globoplay que estreia no dia 13 de junho e reúne 10 episódios lotados de adrenalina, publicados dois a cada quinta-feira. A trama faz uma viagem no tempo para contar como surgiram facções reais e o crime organizado no Rio de Janeiro, nas décadas de 1970 e 1980.
Como marca registrada dos projetos comandados por José Junior, a trama traz um tom realístico e temas sociais, recheada de personagens complexos e que se revezam entre heróis e anti-heróis.

Entre os principais objetivos, queremos fazer com que as pessoas possam conhecer, refletir e se identificar nas histórias. O público pode esperar sequências de ação e efeitos que marcam a trama ao recontar momentos emblemáticos, transportando quem está assistindo ao centro dos confrontos, com veracidade e suspense”
Elenco diverso
Renatinho (Fabrício Assis) e Claudinho da Prata (Gilson da Maia), em O Jogo Que Mudou a História
César Diógenes
O criador e produtor da série ressalta ainda que o elenco é majoritariamente negro. Em média, 4350 artistas, considerando participações especiais e figurantes, entram em cena na trama, que tem Raoni Seixas como diretor de elenco.
No geral, o elenco é formado por pessoas de variadas regiões do país, do Norte ao Sul, e de diferentes comunidades e favelas cariocas”
Cenários e efeitos especiais
Interior de uma das celas do presídio de Frei Caneca, no Rio de Janeiro
Globo/César Diógenes
O combo cenário e efeitos também promete envolver o público. Com direção de arte de Tulé Peake, os episódios têm como plano de fundo locações reais em destaque: como os presídios Bangu 1 e o Instituto de Perícia Heitor Carrilho – Frei Caneca. Para dar vida à extinta prisão de Ilha Grande, demolida no passado e que tem hoje apenas a fachada mantida, foi necessário um trabalho de reconstrução em 3D, com complementos de cenários na parte interna. Outros artifícios em 3D também foram inseridos em imagens com fogo, como o da explosão de um helicóptero, mesclando realidade e efeitos.
Favelas cariocas também entram em cena, como Vigário Geral, Parada de Lucas, Dique, Rocinha, Complexo da Pedreira e Parque Analândia, sendo a última palco de uma das sequências mais movimentadas: a de uma partida de futebol entre as comunidades da ficção Padre Nosso e Parada Geral. Em um campo de terra batida, o jogo que dá nome à produção se desenrola com um clima frenético e rodeado de emoção.
Campo de futebol na comunidade Parque Analândia, em São João de Meriti (RJ), serviu como cenário para cena de O Jogo que Mudou a História
Globo/César Diógenes
O intenso confronto entre 400 policiais e Chico da Cavanha, personagem de Rômulo Braga, também impacta a tela e é lembrado pelo ator. “Acredito que o maior desafio é associar o físico com a emoção dessa sequência. Em cena de ação, o personagem tem que estar vivo o tempo inteiro. Você precisa ficar e vibrar em uma frequência em estado de alerta. Ao mesmo tempo, deixar que essa frequência diminua para que o cansaço não apague a emoção”, detalha.
Figurino e caracterização
O processo de criação de figurino e caracterização mergulhou em diversas referências para retratar tendências e costumes dos anos 1970 e 1980 e dar personalidade para cada um dos personagens. “Quando fazemos uma produção de época, o principal desafio é a pesquisa, com o objetivo de transformar os nossos personagens para que passem a existir para outras pessoas”, explica Karla Monteiro, responsável pelo figurino da trama.
Jonathan Azevedo caracterizado como Gilsinho em O Jogo que Mudou a História
Globo/César Diógenes
A caracterizadora Paula Vidal também resgata uma das experiências para o projeto, a maquiagem desenvolvida para a personagem Marta, interpretada por Vanessa Giácomo. “A caracterização dela contou com envelhecimento natural e sutil, com intuito de envelhecer sem criar muitas texturas. O nosso foco foi aparentar uma jovem avó, com idade entre 45/50 anos e as características de uma mulher daquele tempo/espaço. Alguns detalhes são pele com manchas de sol e marcas de expressão”.
Vanessa Giácomo é Marta em O Jogo que Mudou a História
Globo/Bernardo Jardim
Trilha sonora
Outro grande destaque de ‘O Jogo que Mudou a História’ é a trilha sonora, assinada por Sany Pitbull. Além de trilhas autorais, reúne canções nacionais de variados ritmos das décadas em que a série é ambientada, entregando para o público um repertório tomado por memória afetiva, nas vozes de artistas como Agepê, Bezerra da Silva, Cartola, Hyldon, Martinho da Vila, Nelson Cavaquinho, Nelson Ned, Ritchie, Titãs e Zé Ramalho.
Entre os clássicos, “Admirável Gado Novo”, “Cordas e Correntes”, “Deixa Eu Te Amar”, “Fuscāo Preto”, “Homem Pássaro”, “Juízo Final”, “Marvin”, “Menina Veneno”, “Mosca na Sopa”, “Na Aba”, “Preciso Me Encontrar”, “Que as Crianças Cantem Livres” e “Tudo Passará”.

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