Cantora foi alvo de intolerância religiosa após publicar álbum de fotos mostrando mais detalhes do candomblé Anitta para clipe de Aceita
reprodução
Representatividade! Anitta foi alvo de intolerância religiosa na segunda-feira (13) após compartilhar com seus seguidores imagens de sua rotina dentro do terreiro de candomblé. Depois de diversos comentários atacando sua religião e a perda de 150 mil seguidores, a cantora desabafou em suas redes.
“Eu ainda fico um pouco assustada com a falta de evolução do ser humano. Quem quiser sair, façam uma boa viagem, quem quiser vir comigo, sobe aí, vamos embora! Tem muita gente que é hipócrita, né? Tem gente que gosta de falar que macumbeiro é do capeta, mas bate na porta de pai de santo”, desabafou.
O pai de santo e doutor em história comparada Ivanir dos Santos ressaltou a importância da cantora, que já foi Top 1 Global, na representativa da religião de matriz africana.
“É motivo de muito orgulho que uma artista como Anitta declare sua religiosidade. Eu acho que todo mundo não precisa afirmar, mas não esconder é central. Com esse ódio, as pessoas tem se declarado mais. As pessoas dizem com naturalidade que são católicos, essa diversidade tem que permanecer no Brasil. Não é só contra a Anitta, é contra outras formas de artes, que também são vítimas da intolerância religiosa.”
Babalaó Ivanir dos Santos
Instagram
Alguns comentários, inclusive, apontavam que Anitta estaria usando sua religião como marketing e que ela não deveria mostrar tantos detalhes como fez em seu álbum. O Babalaó defende que as pessoas do candomblé podem e devem mostrar sua fé com toda normalidade, assim como as outras religiões, respeitando apenas o que é sagrado dentro da crença.
“Não acho que é marketing. Dentro da religião, nós sabemos o que é sagrado e o que não é. Nós somos de uma prática religiosa de iniciação. O candomblé é cultura. Mostrar o cotidiano da casa, que é diferente de mostrar o sagrado, não tem o menor o problema, mostrar fazendo comida, tratando as ervas. No que é segredo, só entra quem é iniciado. É igual filmar o culto, todo mundo exibe um culto com a maior normalidade.”
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Representatividade! Anitta foi alvo de intolerância religiosa na segunda-feira (13) após compartilhar com seus seguidores imagens de sua rotina dentro do terreiro de candomblé. Depois de diversos comentários atacando sua religião e a perda de 150 mil seguidores, a cantora desabafou em suas redes.
“Eu ainda fico um pouco assustada com a falta de evolução do ser humano. Quem quiser sair, façam uma boa viagem, quem quiser vir comigo, sobe aí, vamos embora! Tem muita gente que é hipócrita, né? Tem gente que gosta de falar que macumbeiro é do capeta, mas bate na porta de pai de santo”, desabafou.
O pai de santo e doutor em história comparada Ivanir dos Santos ressaltou a importância da cantora, que já foi Top 1 Global, na representativa da religião de matriz africana.
“É motivo de muito orgulho que uma artista como Anitta declare sua religiosidade. Eu acho que todo mundo não precisa afirmar, mas não esconder é central. Com esse ódio, as pessoas tem se declarado mais. As pessoas dizem com naturalidade que são católicos, essa diversidade tem que permanecer no Brasil. Não é só contra a Anitta, é contra outras formas de artes, que também são vítimas da intolerância religiosa.”
Babalaó Ivanir dos Santos
Alguns comentários, inclusive, apontavam que Anitta estaria usando sua religião como marketing e que ela não deveria mostrar tantos detalhes como fez em seu álbum. O Babalaó defende que as pessoas do candomblé podem e devem mostrar sua fé com toda normalidade, assim como as outras religiões, respeitando apenas o que é sagrado dentro da crença.
“Não acho que é marketing. Dentro da religião, nós sabemos o que é sagrado e o que não é. Nós somos de uma prática religiosa de iniciação. O candomblé é cultura. Mostrar o cotidiano da casa, que é diferente de mostrar o sagrado, não tem o menor o problema, mostrar fazendo comida, tratando as ervas. No que é segredo, só entra quem é iniciado. É igual filmar o culto, todo mundo exibe um culto com a maior normalidade.”
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